Appropriation and political expression in urban public spaces | Apropriação e expressão política nos espaços públicos urbanos

Autores

  • Sergio Luis Abrahão FIAM-FAAM Centro Universitário, Programa de Pós-Graduação em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano, São Paulo, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.2016v18n2p291

Palavras-chave:

public spaces, urban spaces, political expressions, insurgencies, appropriations.

Resumo

There are many, diverse issues that determine the relationship between citizens and their public urban spaces and, consequently, the significance that these spaces acquire for society as a whole. In totalitarian regimes however, the use of streets and parks as places of protest and resistance against sequestered freedom is not permitted. However, in democratic regimes, the reflections and discourse of architects, urbanists, researchers and policy makers regarding the manner in which public urban space is (or should be) appropriated by the population, has revealed a systematic reinterpretation of these spaces. Indeed, ever since the last decades of the past century, it has become recurrent to associate these physical spaces with the space of political realization. The intention of the present article is to bring the meaning of this association into debate, above all due to the insurgencies from certain segments of our population, which have taken place over recent years, manifestly in the streets, parks and avenues of our cities.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARANTES, O. O lugar da arquitetura depois dos modernos. 2. ed. São Paulo: Ed. USP, 1995.

ARENDT, H. A Condição Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

BORJA, J.; MUXÍ, Z. El Espacio Público: ciudad y ciudadanía. Barcelona: Electa, 2003.

BRILL, M. Transformation, nostalgia and illusion in public life and public space. In: ALTMAN, I.; ZUBE, E. H. (Ed.). Public Places and Spaces. New York: Plenum, 1989. v. 10. p. 7-29.

CARR, S. et al. Public Space. Cambridge, USA: Cambridge University Press, 1992.

CHAUÍ, M. O espaço público e a democracia (mimeo). Seminário Internacional O Espaço Público e Exclusão Social, São Paulo, 1998.

DELGADO, M. El Espacio Público como Ideología. Madrid: Catarata, 2011.

DEUTSCH, R. Evictions: Arts and Spatial Politics. Londres: MIT, 1998.

FRANCK, K. A.; PAXSON, L. Women and Urban Public Space. In: ALTMAN, I.; ZUBE, E. H. (Ed.). Public Places and Spaces. New York: Plenum, 1989. v. 10. p. 121-143.

FRUGOLI JUNIOR, H. Espaços Públicos e Interação Social. São Paulo: Marco Zero, 1995.

GHIRARDO, D. Arquitetura Contemporânea: Uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

GOMES, P. C. C. A Condição Urbana. Rio de Janeiro: Betrand Brasil, 2002.

HABERMAS, J. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

HARVEY, D. The Political Economy of Public Space. In: LOW, S.; SMITH, N. (Ed.). The Politics of Public Space. New York: Ed. Taylor & Francis Group, 2006. p. 17-35.

HARVEY, D. Cidades Rebeldes. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

JACOBS, J. Vida e morte das grandes cidades americanas. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

LAVALLE, A. G. Espaço e vida públicos: reflexões teóricas e sobre o pensamento brasileiro. 2001. Thesis (Doctorate in Political Science) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

LEFEBVRE, H. Propositions. Urbanisme, Architecture D’Aujourd’hui, n. 132, p. 14-16, 1967.

LERNER, J. O Desenvolvimento Urbano no Brasil. Revista Brasileira do Planejamento, Porto Alegre, p. 10-23, jun. 1978.

LIPOVETSKY, G. Espace privé, espace public à l’âge postmoderne. In: BAUDRILLARD, J. et al. Citoyenneté et urbanité. Paris: Esprit, 1991. p. 105-122.

MOVIMENTO PASSE LIVRE. Não Começou em Salvador, não vai terminar em São Paulo. In: MARICATO et al. Cidades Rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: BoiTempo: Carta Maior, 2013. p. 13-18.

SANTOS, C. N. F. Movimentos Urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

SANTOS, C. N. F. Formações metropolitanas no Brasil: mecanismos estruturantes. 1984. Thesis (Doctorate in Architecture and Urbanism) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1984.

SANTOS, C. N. F.; VOGEL, A. Quando a rua vira casa. 2. ed. Rio de Janeiro: Finep, 1981.

SENNET, R. O Declínio do Homem Público. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

VAINER, C. Grandes Projetos Urbanos: significados e formas de avaliação. In: CUENYA, B.; NOVAIS, P.;

VAINER, C. (Org.). Grandes Projetos Urbanos: olhares críticos sobre a experiência argentina e brasileira. Buenos Aires: Masquatro Editora Ltda; Editorial Café de las Ciudades Ltda, 2013. p. 135- 166.

VILLAÇA, F. A produção e o uso da imagem do centro da cidade: o caso de São Paulo. São Paulo: 1993 (mimeo).

VILLAÇA, F. Espaço Intra-Urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP, 1998.

YÁZIGI, E. O mundo das calçadas: por uma política de espaços públicos em São Paulo. 1997. Thesis (Livre-Docência apresentada ao Departamento de Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

ZUKIN, S. Whose Culture? Whose City? In: LEGATES, R.; STOUT, F. (Org.). The City Reader. 2. ed. Londres: Nova Iorque: Routledge, 1996. p. 131-142.

Downloads

Publicado

2016-08-30

Como Citar

Abrahão, S. L. (2016). Appropriation and political expression in urban public spaces | Apropriação e expressão política nos espaços públicos urbanos. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 18(2), 291. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2016v18n2p291

Edição

Seção

Artigos | Articles: Cidades e insurgências: novos e velhos conflitos, agências e direitos