A política do tempo no desastre: disputas pela reparação no reassentamento da comunidade de Paracatu de Baixo
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202201ptPalavras-chave:
desastre, política do tempo, poder, reparaçãoResumo
A literatura especializada destaca a disjunção entre o tempo burocrático das respostas institucionais aos desastres e a duração da crise social instalada. O rompimento da barragem de Fundão em Mariana, Minas Gerais, não escapa a essa dinâmica. Neste artigo, buscamos examinar como o tempo institucional da reparação atua e engendra novas correlações de força. Para tanto, investigamos as tratativas para o reassentamento da comunidade de Paracatu de Baixo. O objetivo é problematizar como opera a “política do tempo” no interior das medidas de reparação.
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