Submissões

O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso. Acesso em uma conta existente ou Registrar uma nova conta.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • Os/As autores/as devem verificar a conformidade da submissão em relação aos critérios da revista. Submissões em desacordo com as normas serão devolvidas.
  • Todos os artigos devem ser enviados por meio do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) / Open Journal Systems (OJS).
  • Os textos devem ser originais, inéditos e estar dentro do escopo da Revista. São aceitos trabalhos que tenham sido apresentados ou publicados em anais de eventos, repositórios institucionais ou páginas pessoais dos autores.
  • Os textos não devem estar em processos de avaliação de outros periódicos, mesmo que em outro idioma.
  • Os textos não devem conter quaisquer informações sobre os/as autores/as e/ou instituições de origem, nem mesmo nas referências bibliográficas, que devem evitar menções a trabalhos próprios.
  • Os textos devem estar estruturados de acordo com as normas de formatação apresentadas na seção “NORMAS DE FORMATAÇÃO”
  • Os dados do/s/as autor/es/as devem ser encaminhados em arquivo separado, enviado como documento suplementar, conforme indicado na seção “ENVIO DO TEXTO”
  • No caso de artigos em coautoria, a contribuição de cada autor deve ser identificada conforme a taxonomia CRediT (Contributor Roles Taxonomy): Conceituação (Conceptualization); Curadoria de Dados (Data curation); Análise Formal (Formal analysis); Obtenção de Financiamento (Funding acquisition); Investigação/Pesquisa (Investigation); Metodologia (Methodology); Administração do Projeto (Project administration); Recursos (Resources); Software; Supervisão/orientação (Supervision); Validação (Validation); Visualização (Visualization); Escrita – Primeira Redação (Writing – original draft); Escrita – Revisão e Edição (Writing – review & editing).
  • Os textos devem ser em português, espanhol ou inglês.
  • Os/as autores/as se comprometem a arcar com os custos dos serviços de revisão textual e/ou de tradução dos artigos aprovados para publicação. Tais serviços são oferecidos por profissionais credenciados pela Comissão Editorial da RBEUR e respeitam valores previamente acordados com a mesma. A medida não constitui taxa de publicação, sendo necessária para a sustentabilidade econômica e garantir a qualidade da revista que, ao aplicar o modelo de acesso livre às publicações, renuncia ao apoio financeiro de seus leitores.
  • O conteúdo do manuscrito é de inteira responsabilidade dos/as autores/as, que, no entanto, deve/m dar conhecimento aos editores de potenciais conflitos de interesses - de natureza pessoal, comercial, política, acadêmica ou financeira - que possam ter exercido influência sobre o material submetido, bem como esclarecer os modos como tais conflitos foram resolvidos. Além disso, os/as autores/as devem explicitar no manuscrito todo o apoio financeiro recebido, bem como conexões econômicas ou pessoais que permitiram a realização do trabalho.

Diretrizes para Autores

NORMAS DE FORMATAÇÃO

1) Os textos encaminhados à seção “Artigos” devem ter entre 40.000 e 50.000 caracteres, considerados os espaçamentos e computados título, resumo, tabelas, gráficos, figuras e referências bibliográficas. Em cada artigo poderão ser incluídos até 10 elementos visuais.

2) Os textos encaminhados à seção “Resenhas” devem ter, no máximo, 18.000 caracteres, considerados os espaçamentos e computados títulos e referências bibliográficas, quando necessárias.

3) Os textos devem ser enviados em formato PDF (Portable Document Format). Será empregada fonte Arial tamanho 11; espaçamento de 1,5 cm; e margens laterais, superior e inferior de 2,5 cm.

4) O título e os subtítulos devem ser numerados e ordenados da seguinte maneira: 
Título: Arial, tamanho 14, normal, negrito;
1. Subtítulo 1: Arial, tamanho 12, normal, negrito; 
1.1. Subtítulo 2: Arial, tamanho 11, itálico, negrito;

1.1.1. Subtítulo 3: Arial, tamanho 11, sublinhado.

5) Tabelas e gráficos, além de inseridos no texto, devem ser enviados em formato “.xml” (“Excel”), em arquivo separado.

6) Figuras, além de inseridas no texto, devem ser enviadas separadamente com uma boa resolução. 

7) Notas de rodapé devem ser utilizadas apenas para informações complementares e de natureza substantiva, sem ultrapassar 3 linhas. Será usada fonte Arial tamanho 9, espaçamento simples.

8) As referências bibliográficas devem seguir as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e colocadas no final do texto, em ordem alfabética, de acordo com os exemplos abaixo:

* Livro: SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

* Artigo de periódico: PIQUET, R. P. S.; RIBEIRO, A. C. T. Tempos, ideias e lugares: o ensino do Planejamento Urbano e Regional no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 10, n. 1, p. 49-59, mai. 2008.

* Capítulo de livro: LAFER, C. O Planejamento no Brasil: observações sobre o Plano de Metas (1956-1961). In: LAFER, B. M. Planejamento no Brasil. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1975. p. 29-50.

* Trabalho publicado em Anais: VAINER, C. B. As escalas do poder e o poder das escalas: o que pode o poder local? In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, 9, 2001, Rio de Janeiro. Anais do IX Encontro Nacional da Anpur. Rio de Janeiro: ANPUR, 2001. p. 140-151.

* Se houver até três autores, todos devem ser citados; se mais de três, devem ser citados os coordenadores, organizadores ou editores da obra (por exemplo: LEME, M. C. (Coord.). O urbanismo no Brasil: 1895-1965. São Paulo: Studio Nobel; FAUUSP; FUPAM, 1999); ou utilizada a expressão “et al.” (por exemplo, LEME, M. C. et al. O urbanismo no Brasil: 1895-1965. São Paulo: Studio Nobel; FAUUSP; FUPAM, 1999).

9) As citações no decorrer do texto devem seguir a forma (Autor, data) ou (Autor, data, página), como nos exemplos: (LEME, 1999) e (SANTOS, 1996, p. 217). Se houver mais de um título do mesmo autor publicado no mesmo ano, eles devem ser diferenciados por uma letra após a data: (SANTOS, 1996a); (SANTOS, 1996b), etc.

10) Quando não houver informações sobre as referências, utilizar “s.n.”, “s.l.” e “s.d.” para, respectivamente, sine nomine (sem editora), sine loco (sem o local de edição) e sine data (sem referência de data).

11)Os trabalhos citados nas notas de rodapé não serão marcados como referências pelo scielo. Assim deve ser utilizado de modo pontual (p.ex, indicação de complementação de leitura). Logo, devem ser citados integralmente e excluídos da lista das referências bibliográficas localizada no final do texto.

12) Caso a referência seja identificada com o elocation-id, ele deve ser informado na citação. Por exemplo: SILVA, José. História das Religiões Afro-Brasileiras. Revista de História da UEG, v. 08, n. 01, e201901, 2019.

 

ENVIO DO TEXTO

O envio do texto deve ser realizado pelo autor, que deve cadastrar-se no Open Journal System (OJS). O cadastro no sistema OJS é realizado uma única vez, na página https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/user/register, permitindo, em seguida, a submissão de manuscrito e o acompanhamento do processo de avaliação. O mesmo cadastro permite que o autor submeta e acompanhe a avaliação de outros trabalhos.

Uma vez cadastrado, siga rigorosamente as etapas e passos da submissão, abaixo descritas:

Etapa 1: Começar nova submissão (Site da RBEUR).

. Acessar o sistema online de submissão, no endereço: https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/submission/wizard. Em nenhuma hipótese serão aceitas submissões por e-mail.

. Na aba “sobre” do site da RBEUR, clique em “submissões”.

. Em seguida, clique em “fazer nova submissão” para ser direcionado para o site do OJS.  

Etapa 2: Início da alimentação de informações (Aba 1 do sistema OJS)

. Na aba “1.Início”, do site do OJS, primeiramente selecione o idioma da submissão e a seção do RBEUR na qual que deseja publicar.

. Na seção “Requisito para envio de Manuscrito”, confira e marque as caixas referentes ao atendimento de requisitos obrigatórios para o envio do manuscrito.

. Na seção “Comentários para o Editor”, escreva, caso necessário, mensagem para o editor, fazendo ressalvas ou apresentando esclarecimentos que resguardem os princípios de ineditismo, ética científica, rigor acadêmico, entre outros que norteiam a revista.

. Na seção “Contato correspondente”, marque a caixa que autoriza o contato da revista com o/a/s autor/a/es do manuscrito.

. Na seção “Aceitar declaração de direitos autorais”, leia e marque as opções que confirmam a concordância com os termos de autoria e de privacidade da Revista. Os termos podem ser encontrados na seção Declaração de Direito Autoral. 

. Concluídos os passos que compõem a segunda etapa, clique no botão “salvar e continuar” para seguir para a próxima página.

Etapa 3: Transferência do manuscrito” (Aba 2 do sistema OJS)

. Na aba “2.Transferênca do manuscrito”, escolha a caixa “texto do artigo” no campo “componentes do artigo” para enviar o texto em pdf com título, resumo, tabelas, gráficos, figuras e referências bibliográficas. Clique em continuar até o arquivo ser carregado.

. Na mesma aba, clique em “enviar arquivo” e escolha a opção “documento suplementar” para enviar documento em pdf contendo os seguintes dados:

1) título do trabalho;

2) nome dos/as autores/as, formação e titulação acadêmica, e-mail, telefone e endereço para correspondência;

3) filiação institucional incluindo universidade, departamento/centro/faculdade, cidade, estado, país;

4) ORCID dos autores (registro gratuito em https://orcid.org/);

5) contribuição de cada autor conforme a seguinte orientação: Conceituação (Conceptualization); Curadoria de Dados (Data curation); Análise Formal (Formal analysis); Obtenção de Financiamento (Funding acquisition); Investigação/Pesquisa (Investigation); Metodologia (Methodology); Administração do Projeto (Project administration); Recursos (Resources); Software; Supervisão/orientação (Supervision); Validação (Validation); Visualização (Visualization); Escrita – Primeira Redação (Writing – original draft); Escrita – Revisão e Edição (Writing – review & editing);

6) resumo em português e em inglês (“abstract”), contendo entre 100 (cem) e 150 (cento e cinquenta) palavras, com indicação de 5 (cinco) a 7 (sete) palavras-chave (“keywords”);

7) agência(s) de fomento da pesquisa.

Clique em continuar e aguarde até o arquivo ser carregado.

. Caso o artigo contenha tabelas, gráficos e imagens, clique em “enviar arquivo” e escolha a opção “documentos gráficos complementares (imagens, tabelas, gráficos, etc.)” para enviá-los. 

. Concluídos os passos que compõem a terceira etapa, clique no botão “salvar e continuar”.

Etapa 4: Dados de submissão (Indexação) (Aba 3 do sistema OJS)

. Na aba “3. Dados de submissão”, incluir os dados necessários à indexação do artigo: prefixo do título [se houver]; título; subtítulo; resumo; coautores e respectivos dados; palavras-chave; agência de fomento; ProjectID válido.

. Concluídos os passos que compõem a quarta etapa, clique no botão “salvar e continuar”.

Etapa 5. Confirmação da submissão (Aba 4 do sistema OJS)

. Na aba “4. Confirmação da submissão”, verificadas as informações submetidas nas etapas anteriores, confirme o envio do trabalho à Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais.

Imediatamente após a submissão o autor receberá da RBEUR e-mail de confirmação da abertura do processo de avaliação, cujo acompanhamento pode ser feito acessando o sistema OJS como autor/a. 

Prof. Pedro Novais

E-mail: revista@anpur.org.br

 

Resenhas

A seção “Resenhas” publica resenhas que versem sobre livros, publicados nos últimos três anos, relacionados ao campo do Planejamento e dos Estudos Urbanos e Regionais. As resenhas serão avaliadas pela Comissão Editorial da RBEUR.

 

Dossiê Neoxtrativismo e autoritarismo

Dossiê: “Neoxtrativismo e autoritarismo: economia, ecologia, política e território”

 Coordenação:

Astrid Ulloa (Universidad Nacional de Colombia)

Henri Acselrad (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Fernando Michelotti (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará)

 

O dossiê pretende reunir análises sobre as relações entre as formas do capitalismo exportador de commodities que se desenvolveram na América Latina a partir dos anos 2000 no campo político. Propõe-se discutir em que medida este tipo de desenvolvimento capitalista difere do tradicional modelo da economia primário-exportadora, considerando, em particular, a subordinação aos centros decisórios do capitalismo global que agora se apresenta não somente como político-econômica, mas também financeira e ecológico-territorial. A consideração da imbricação entre economia, política e ecologia permite, por certo, identificar, neste tipo de capitalismo subordinado, traços autoritários próprios ao caráter expropriatório das formas de apropriação do espaço por agentes do agronegócio e da mineração frente a terras e recursos do campesinato, das comunidades indígenas e tradicionais. Estratégias de expansão das fronteiras territoriais do extrativismo agro-mineral desconhecem direitos e criam situações de conflito cada vez mais marcadas pela violência armada, a brutalização e extermínio de defensores de direitos humanos, em especial de ativistas indígenas e ambientalistas. Somado a isto estão as mudanças infralegais que flexibilizam procedimentos, aceleram ou financiam estudos ambientais e licenças, fragilizam ações de fiscalização, constrangem servidores públicos, junto com uma série de propostas legislativas que buscam se apropriar de terras que se encontram fora do mercado.

Chama a atenção o movimento de circulação de formas autoritárias entre Estado e corporações, entre ações e esquemas já experimentados durante as ditaduras e formas assemelhadas que as próprias grandes corporações extrativas veem empregando continuamente com vistas ao controle dos territórios de interesse para seus negócios. As práticas da chamada “responsabilidade social empresarial”, por exemplo, que, através da oferta de algum “benefício”, permitem que as grandes corporações procurem evitar que as comunidades afetadas se mobilizem ou se unam a movimentos sociais, sugere que se considere sua consonância com as chamadas ações cívico-sociais adotadas pelas forças armadas como instrumento anti-insurgente durante as ditaduras. Sejam os militares ou os departamentos de responsabilidade social das corporações, tais estratégias supõem fazer passar como um favor às populações o que é seu direito garantido constitucionalmente, seja nas áreas de saúde, educação ou outras. Antecipando-se aos conflitos, e, em alguns casos, adotando o discurso da sustentabilidade, buscam evitar que o debate livre e informado da ocupação dos territórios por seus projetos chegue a envolver as próprias populações que residem e trabalham neles.

Neste contexto, novas configurações do extrativismo surgem da apropriação corporativa da crise climática. Se trata da proposta de descarbonização, envolvendo, por exemplo, o mercado de carbono e as chamadas energias limpas como a solar, parques eólicos, o hidrogênio azul e verde, e até a energia nuclear. São políticas e projetos baseados em novos processos sociotécnicos e sociopolíticos, relacionados com ideais ambientais e de sustentabilidade, mas vinculadas a dinâmicas complementares à mineração, a processos extrativo e ao mercado. A ideia é complementar e compensar, produzindo e reproduzindo a mesma lógica de maneira sistemática. Se reconfiguram o capitalismo, o extrativismo e os territórios.

O presente dossiê pretende discutir a confluência entre autoritarismo de Estado e autoritarismo corporativo, atento aos novos dispositivos do capitalismo financeirizado que, com frequência, se apresenta ao mesmo tempo como extrativista e ecologicamente modernizado. Dito isto, alguns eixos possíveis deste dossiê são aqui propostos:

  1) as tecnologias políticas, jurídicas, sociais e econômicas próprias da governamentalidade neoliberal associada a uma ordem colonial de poder que atualiza discursivamente os processos de espoliação: ambientalização das corporações extrativas, transições energéticas e seus efeitos nos territórios e populações indígenas e tradicionais; políticas e projetos de responsabilidade social e ambiental corporativa.  

  2)  o protagonismo de representações do setor empresarial em movimentos de ordem política junto aos poderes executivo e legislativo, com uma incorporação significativa de suas pautas; pressões pela legalização de medidas e políticas responsáveis por desqualificar direitos territoriais e ambientais e tornar vulneráveis povos e comunidades do campo, das florestas e das águas.

 3) as interseções entre discriminações de classe, raça, gênero e etnia nos modos de dominação assumidos pelo neoliberalismo autoritário nos territórios cobiçados pelo capitalismo extrativo.

 4) as epistemologias críticas e suas contribuições para repensar a ecologia política dos regimes neoextrativistas.

 5) as alianças políticas entre corporações e oligarquias regionais que articulam interesses e estratégias de dominação territorial e seus efeitos nos processos de despossessão, violência e destruição ecológica.

Colegas de diversas disciplinas com interesse na temática do dossiê são convidados a submeter artigos originais que considerem os temas e abordagens aqui dispostos. Os textos podem ser escritos em português, espanhol e inglês. 

As regras editoriais para a elaboração e apresentação são definidas pela RBEUR e estão disponíveis no link: https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/about/submissions

Os artigos para este dossiê devem ser enviados através do site da RBEUR até 31 de março de 2023. Os aprovados serão publicados a partir de julho de 2023.

Política de Privacidade

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.