Fragmentação socioespacial e novas periferias em cidades médias do semiárido brasileiro: Mossoró (RN) e Sobral (CE)

Autores

  • Wagner Vinícius Amorin Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fortaleza, Ceará, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4108-5798
  • Cláudio Smalley Soares Pereira Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fortaleza, Ceará, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4624-4057
  • Cleiton Ferreira da Silva Universidade de Pernambuco, Curso de Geografia, Garanhuns, Pernambuco, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3846-763X

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202514

Palavras-chave:

Desigualdade e segregação socioespacial, Habitação, Urbanização, Fragmentação socioespacial, Periferias, Semiárido Brasileiro, Cidades médias

Resumo

O artigo tem por objetivo fazer uma análise comparativa do processo de fragmentação socioespacial em duas cidades médias do Semiárido Brasileiro – Mossoró (RN) e Sobral (CE) – que coteja semelhanças e diferenças no que concerne ao porte demográfico, às funções interurbanas em suas respectivas redes e, fundamentalmente, aos seus habitats periféricos. Ambas se localizam na região Nordeste, fundada na grande propriedade rural e influenciada por condicionantes do clima semiárido predominante no domínio morfoclimático da Caatinga. Guardam, ao mesmo tempo, diferenças históricas quanto a sua situação geográfica, estruturação espacial, aspectos sociais, culturais e economias regionais. Essas cidades desvelam particularidades que, em análise comparativa, apresentam aspectos centrais ao processo de estruturação urbana e de fragmentação socioespacial. Esta última é tratada aqui como um processo multiescalar que tem sido sistematicamente aprofundado pelas políticas habitacionais, seja pela persistência das favelas e comunidades urbanas ou pelas estratégias do mercado imobiliário, cujos agentes promovem espaços residenciais fechados exclusivos, quase sempre associados a uma ideia de morar nas proximidades de locais de consumo para as altas rendas, em áreas aprazíveis e relativamente “afastadas” de locais “indesejados” da cidade, frequentemente atreladas à negação da própria cidade e de suas relações socioambientais. Este artigo, portanto, tematiza a fragmentação socioespacial e seus aspectos fundantes, tomando como base a dimensão do habitar e a atuação dos agentes econômicos produtores do espaço residencial urbano nas novas áreas periféricas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wagner Vinícius Amorin, Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fortaleza, Ceará, Brasil

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e mestrado, doutorado e pós-doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Presidente Prudente. Professor dos cursos de bacharelado e licenciatura em Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia (ProPGeo) da Universidade Estadual do Ceará (Uece), campus do Itaperi, Fortaleza. Coordenador do Projeto “Economia política da urbanização e produção do espaço urbano no estado do Ceará”, apoiado pelo CNPq (Processo n. 406836/2023-0) e pesquisador associado do Projeto Temático “Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos e formas” (FragUrb), apoiado pela Fapesp (Processo n. 18/07701-8).

Cláudio Smalley Soares Pereira, Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fortaleza, Ceará, Brasil

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e mestrado, doutorado e pós-doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Presidente Prudente. Professor dos cursos de bacharelado e licenciatura em Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia (ProPGeo) da Universidade Estadual do Ceará (Uece), campus do Itaperi, Fortaleza. Coordenador do Projeto “Economia política da urbanização e produção do espaço urbano no estado do Ceará”, apoiado pelo CNPq (Processo n. 406836/2023-0) e pesquisador associado do Projeto Temático “Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos e formas” (FragUrb), apoiado pela Fapesp (Processo n. 18/07701-8).

Cleiton Ferreira da Silva, Universidade de Pernambuco, Curso de Geografia, Garanhuns, Pernambuco, Brasil

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestrado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), doutorado em Geografia pela UFPE e pós-doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Presidente Prudente. Pesquisador associado do Projeto Temático “Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos e formas” (FragUrb), apoiado pela Fapesp (Processo n. 18/07701-8).

Referências

AMORIN, E. M. J. C. As cidades médias e suas múltiplas particularidades: produção e consumo do espaço urbano em Marília-SP e Mossoró-RN. 2016. 246 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2016.

AMORIN, W. V. Os novos espaços do morar e a fragmentação socioespacial em uma cidade média: exemplos de Sobral-CE. Espaço Aberto, PPGG UFRJ, v. 14, p. 281-301, 2024.

ARAÚJO, T. B. Herança de diferenciação e futuro de fragmentação. Estudos Avançados, v. 11, n. 29, p. 7-36, 1997.

______. Nordeste, Nordestes: Que Nordeste? Recife: Observanordeste; Fundação Joaquim Nabuco, 2002.

ASSIS, L. F. Especulação imobiliária e segregação socioespacial na cidade de Sobral. In: HOLANDA, V. C. C.; AMORA, Z. B. (Orgs.). Leituras e saberes sobre o urbano. Cidades do Ceará e Mossoró, no Rio Grande do Norte. Fortaleza: Expressão Gráfica Editora, 2010. p. 165-87.

BLOG SOBRAL INFORMATIVO. Bairro Sinhá Saboia – entrega das 496 casas dos residenciais Jatobá I e II será nesta terça-feira (30). Blog Sobral Informativo, 30 out. 2012. Disponível em: http://sobralinformativo.blogspot.com/2012/10/bairro-sinha-saboia-entrega-das-496.html. Acesso em: 19 jan. 2025.

BRENNER, N. Espaços da urbanização: o urbano a partir da teoria crítica. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital; Observatório das Metrópoles, 2018.

BURGEL, G. La périphérie urbaine revisitée. Espace, populations, sociétés, Nanterre, p. 359-66, 1991-1992.

CALDEIRA, T. P. do R. Enclaves fortificados: a nova segregação urbana. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 47, p. 155-76, 1997.

______. Urbanização periférica: autoconstrução, lógicas transversais e política em cidades do sul global. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 26, n. 1, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202436. Acesso em: 19 jan. 2025.

CARDOSO, A. L. Avanços e desafios na experiência brasileira de urbanização de favelas. Cadernos Metrópole, v. 17, 2012. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/8771. Acesso em: 26 mar. 2024.

CERQUEIRA, E. D. V. Da periferia às periferias? Pela criação de um novo quadro analítico dos espaços periféricos. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, v. 27 n. 41, p. 180-211, 2022.

CONSTRUTORA CAGEO. Residencial Jardim das Palmeiras em Mossoró/RN com 410 unidades habitacionais com entrega prevista para esse ano. Mossoró-RN, 2016. Disponível em: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1746953475524140&id=1746535622232592&set=a.1746952848857536. Acesso em: 19 jan. 2025.

CORRÊA, R. L. A periferia urbana. Geosul, Florianópolis, n. 2, p. 70-8, 1986.

______. Segregação residencial: classes sociais e espaço urbano. In: VASCONCELOS, P. de A.; CORRÊA, R. L.; PINTAUDI, S. M. (Orgs.). A cidade contemporânea: segregação espacial. São Paulo: Contexto, 2013. p. 38-59.

COSTA, P. M. C. A outra face de Sobral-CE: ocupações irregulares e a política de regularização fundiária de interesse social. 2023. 222 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, 2023.

D’ANDREA, T. Contribuições para a definição dos conceitos periferia e sujeitas e sujeitos periféricos. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 19-36. Jan.-abr. 2020.

DAVIDOVICH, F. Brasil metropolitano e Brasil urbano não-metropolitano – algumas questões. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 53, n. 2, p. 123-9, abr./jun. 1991.

DIAS, L. de P.; SILVA, Â. M. da. Atravessando os muros: similaridades e singularidades dos espaços residenciais fechados “Alphaville, Quintas do Lago e Sunville” em Mossoró/RN. In: Anais do XIX Enanpur – Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, Blumenau, 2022. Disponível em: https://www.sisgeenco.com.br/anais/enanpur/2022/arquivos/GT5_SEM_804_812_20211215201228.pdf. Acesso em: 20 ago. 2024.

DOURADO, J.; SOBRINHO, F. L. A. O processo de periferização da habitação financiado pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Sociedade e Natureza, Uberlândia, v. 32, p. 740-51, 2020.

ELIAS, D.; PEQUENO, R. Mossoró: o novo espaço da produção globalizada e aprofundamento das desigualdades socioespaciais. In: SPOSITO, M. E.; ELIAS, D. S.; SOARES, B. R. (Orgs.). Agentes econômicos, reestruturação urbana e regional: Passo Fundo e Mossoró. São Paulo: Expressão Popular, 2010. p. 101-283.

FELIPE, J. L. A. Dinâmicas econômicas do Nordeste brasileiro. Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), v. 20, n. 1, p. 80-90, 2018. Disponível em: https://rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/383. Acesso em: 27 mar. 2024.

G1 RN. Sorteados com apartamentos da Prefeitura de Mossoró têm até a quarta-feira para apresentar documento. G1 Rio Grande do Norte, 29 jan. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2019/01/29/sorteados-com-apartamentos-da-prefeitura-de-mossoro-tem-ate-a-quarta-feira-para-apresentar-documentos.ghtml. Acesso em: 19 jan. 2025.

GOTTDIENER, M. A produção social do espaço urbano. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2010.

HARVEY, D. A justiça social e a cidade. São Paulo: Hucitec, 1980.

______. A condição pós-moderna. 18. ed. São Paulo: Loyola, 2008.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Divisão regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas intermediárias. Rio de Janeiro: IBGE, 2017.

______. Regiões de Influência das Cidades. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.

______. Censo Demográfico do Brasil de 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2023.

______. Favelas e Comunidades Urbanas: IBGE muda denominação dos aglomerados subnormais. IBGE – Agência Notícias, 23 jan. 2024. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38962-favelas-e-comunidades-urbanas-ibge-muda-denominacao-dos-aglomerados-subnormais. Acesso em: 19 jan. 2025.

KAYSER, B. Quoi de neuf à la périphérie des villes? Revue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest, v. 53, n. 1, p. 5-6, 1982.

LANGENBUCH, J. R. Depoimento. Periferia Revisitada. Espaço & Debates, a. XVII, n. 42. São Paulo: Neru, 2001. p. 85-91.

LEFEBVRE, H. Une nouvelle positivité de l’urbain. Entrevista com Serge Renaudie e Catherine Régulier. M, Mensuel, Marxisme, Mouvement, v. 17, p. 62-6, 1988.

______. Quand la ville se perd dans une métamorphose planétaire. Revue Le Somme et le Reste, Paris, p. 21-3, 2004.

______. A revolução urbana. Belo Horizonte: EdUFMG, 2008.

LEGROUX, J. A lógica urbana fragmentária: delimitar o conceito de fragmentação socioespacial. Caminhos de Geografia, v. 22, n. 81, p. 235-48, jun. 2021. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/55499/31706. Acesso em: 15 fev. 2023.

LIMA, J. G. Dinâmicas urbanas em espaços sertanejos cearenses: novas configurações do urbano e ações imobiliárias em Sobral. 2014. 167 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, 2014.

MARCHAL, H.; STÉBÉ, J.-M. Repenser la centralité, l’exemple d’une ville moyenne française. Sociologie et Sociétés, v. 45, n. 2, p. 111-28, 2013.

MARCUSE, P. No caos, sino muros: el postmodernismo y la ciudad compartimentada. In: RAMOS, Á. M. (Org.). Lo urbano en 20 autores contemporáneos. Barcelona: Ed. UPC, 2004. p. 83-90.

MARICATO, E. Política habitacional no regime militar. Do milagre brasileiro à crise econômica. Petrópolis: Vozes, 1987.

______. As ideias fora do lugar e o lugar fora das ideias. In: ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. (Orgs.). A Cidade do pensamento único. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 121-92.

MONTE-MÓR, R. L. de M. O que é o urbano, no mundo contemporâneo. Revista Paranaense de Desenvolvimento, n. 111, p. 9-18, jul.-dez. 2006.

MORCUENDE, A. Por trás das origens da fragmentação socioespacial. Mercator, Fortaleza, v. 20, jul. 2021. Disponível em: http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/e20022. Acesso em: 15 jan. 2023.

NASCIMENTO, E. A. A expansão do mercado imobiliário em Mossoró: acumulação capitalista e o aprofundamento das contradições socioespaciais. 2013. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.

NAVEZ-BOUCHANINE, F. La fragmentation en question: des villes entre fragmentation spatiale et fragmentation sociale. Paris: L’Hartmattan, 2002.

O DIÁRIO. Sobral – Moradores do Residencial Nova Caiçara recebem novas unidades do Minha Casa Minha Vida. O Diário, 24 nov. 2015. Disponível em: http://blogs.diariodonordeste.com.br/zonanorte/sobral_/sobral-moradores-do-residencial-nova-caicara-recebem-novas-unidades-do-minha-casa-minha-vida/7362. Acesso em: 22 abr. 2021.

OLIVEIRA, F. de. O Estado e o urbano. Espaço & Debates, São Paulo, n. 6, p. 36-54, 1982.

OLIVEIRA, J. P. Reflexões a respeito da evolução histórica da centralidade regional de Mossoró-RN e suas influências no espaço da cidade. Geotemas, v. 2, n. 1, p. 73-86, jan./jun. 2012.

PEREIRA, C. S. S. A nova condição urbana. Espaços comerciais e de consumo na produção e reestruturação da cidade. Curitiba: Appris, 2020.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ. Entrega das casas do Conjunto Odete Rosado é remarcada para 20 de dezembro pelo Governo Federal. Prefeitura Municipal de Mossoró, 2017. Disponível em: https://www.prefeiturademossoro.com.br/noticia/1795/entrega-das-casas-do-conjunto-odete-rosado-e-remarcada-para-20-de-dezembro. Acesso em: 19 jan. 2025.

PRÉVÔT-SCHAPIRA, M.-F. Fragmentación espacial y social: conceptos y realidades. Perfiles Latinoamericanos, n.19, p. 33-56, 2001.

PRÉVÔT-SCHAPIRA, M.-F.; PINEDA, R. Buenos Aires: la fragmentación en los intersticios de una sociedad polarizada. Eure, v. XXXIV, n. 103, p. 73-92, dez. 2008.

REN, X. The Peripheral Turn in Global Urban Studies: Theory, Evidence, Sites. South Asia Multidisciplinary Academic Journal, v. 26, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.4000/samaj.7413. Acesso em: 19 jan. 2025.

RICHMOND, M. A.; JESUS, P. M. de; LEGROUX, J. Chamada para o dossiê “A ‘poliperiferia’ e o ‘giro periférico’ nos estudos urbanos”. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 15 dez. 2023. Disponível em: https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/announcement/view/27. Acesso em: 19 jan. 2025.

ROCHA, A. P. B. Expansão urbana de Mossoró (período de 1980 a 2004): geografia dinâmica e reestruturação do território. Natal: Editora da UFRN, 2005.

ROLNIK, R. Guerra dos lugares. A colonização da terra e da moradia na era das finanças. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

RONCAYOLO, M. La ville et ses territoires. Paris: Gallimard Folio, 1997.

ROY, A. Las metrópolis del siglo XXI: nuevas geografías de la teoría. Andamios, v. 10, n. 22, p. 149-82, maio-ago. 2013. Disponível em: https://www.scielo.org.mx/pdf/anda/v10n22/v10n22a9.pdf. Acesso em: 19 jan. 2025.

______. Cidades faveladas: repensando o urbanismo subalterno. E-Metropolis: Revista Eletrônica de Estudos Urbanos e Regionais, n. 3, p. 1-16, 2017. Disponível em: http://emetropolis.net/system/artigos/arquivo_pdfs/000/000/233/original/emetropolis31_capa.pdf?15138. Acesso em: 19 jan. 2025.

SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.

SANTOS, R. B. dos. Movimentos sociais urbanos. São Paulo: Editora Unesp, 2008.

SILVA, C. F. da. A contextualização do PMCMV em uma cidade média: nova configuração territorial e impacto socioespacial no Conjunto Santa Júlia em Mossoró-RN. Revista de Geografia, Recife, v. 37, n. 3, 2020.

______. A fragmentação socioespacial em cidades médias brasileiras: tendências e perspectivas da nova condição urbana. Geo UERJ, v. 44, p. 1-20, 2024. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/72496.

SILVA, C. F. da; MELAZZO, E. S. Trajetórias e percursos de acesso e consumo da habitação na cidade em fragmentação socioespacial: representações e reflexões sobre habitats populares e dos segmentos médios/altos. In: MELAZZO, E. S. (Org.). Entre a casa e a cidade: transformações em múltiplas escalas e fragmentação socioespacial. No prelo.

SOBRAL ONLINE. MP recomenda que prefeitura de Sobral e PM realize ações contra obras e ocupações irregulares no Residencial Nova Caiçara. Sobral Online, jul. 2021. Disponível em: https://sobralonline.com.br/mp-recomenda-que-prefeitura-de-sobral-e-pm-realize-acoes-contra-obras-irregulares-no-residencial-nova-caicara/. Acesso em: 19 jan. 2025.

SOJA, E. Geografias pós-modernas. A reafirmação do espaço na Teoria Social Crítica. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

SPOSITO, M. E. B. Novos conteúdos nas periferias urbanas das cidades médias do estado de São Paulo, Brasil. Investigaciones Geográficas – Bol. Inst. de Geografía, v. 54, p. 114-39, Cidade do México, 2004.

______. Multi(poli)centralidade urbana. In: SPOSITO, E. S.; SANT’ANNA NETO, J. L. (Orgs.). Uma geografia em movimento. São Paulo: Expressão Popular, 2010. p. 199-228.

______. Diferenças e desigualdades em cidades médias no Brasil: da segregação à fragmentação socioespacial. Proceedings of the Congress of the Latin American Studies Association, Boston, May 24-27, 2019.

______. Fragmentação socioespacial e consumo na periferia de São Paulo. Tlalli. Revista de Investigación en Geografía, Ciudad de México, n. 8, p. 56-85, dic. 2022.

SPOSITO, M. E. B.; GÓES, E. M. Espaços fechados e cidades: insegurança urbana e fragmentação socioespacial. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

SPOSITO, E. S.; SPOSITO, M. E. B. Fragmentação socioespacial. Mercator, Fortaleza, v. 19, jun. 2020. Disponível em: http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/e19015. Acesso em: 18 fev. 2023.

TEIXEIRA, V. M. L.; SILVA, C. F. da; PEREIRA, C. S. S. Divisão social do espaço e fragmentação socioespacial em Mossoró/RN. Mercator, Fortaleza, v. 21, nov. 2022.

TELLES, V. da S. Cidade: produção de espaços, formas de controle e conflitos. Revista de Ciências Sociais, v. 46, p. 15-41, jan./jun. 2015.

TRINDADE, T. A pandemia que escancarou nossa questão urbana. Carta Capital, 1 maio 2020. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/br-cidades/a-pandemia-que-escancarou-nossa-questao-urbana/. Acesso em: 19 jan. 2025.

Publicado

11-04-2025

Como Citar

Amorin, W. V., Pereira, C. S. S., & Silva, C. F. da. (2025). Fragmentação socioespacial e novas periferias em cidades médias do semiárido brasileiro: Mossoró (RN) e Sobral (CE) . Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 27(1). https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202514

Edição

Seção

Dossiê: A ‘poli-periferia’ e o ‘giro periférico’ nos estudos urbanos

Categorias