Proximidade geográfica ainda importa para inovação? Considerações baseadas na interação universidade-empresa em contexto periférico

Autores

  • Ana Cristina de Almeida Fernandes Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Ciências Geográficas, Recife, PE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2641-5525
  • Bruno Campello de Souza Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Ciências Administrativas, Recife, PE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6402-0233
  • Alexandre Stamford da Silva Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Economia, Recife, PE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9188-4598
  • João Policarpo Rodrigues Lima Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Economia, Recife, PE, Brasil https://orcid.org/0000-0003-1485-0025

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202310pt

Palavras-chave:

Proximidade Geográfica, Interação Universidade-empresa em Contexto Periférico, Sistema de Inovação Imaturo, Smallest Space Analysis

Resumo

Interações entre universidades e empresas são essenciais para sistemas de inovação, com o processo catalisado pela proximidade entre esses atores em diferentes dimensões (cognitiva, organizacional, social, institucional e geográfica). O presente trabalho pretende promover a compreensão da importância da proximidade geográfica para interações universidade-empresa em um momento histórico específico da formação socioeconômica brasileira, quando se observavam a construção de um arcabouço institucional favorável à inovação periférica e o avanço das tecnologias de informação e comunicação que dispensariam a colocalização e o contato face a face em processos de aprendizagem coletiva. A aplicação de análises de Regressão Linear Múltipla e da Smallest Space Analysis (SSA) a uma base de dados obtida em 2008, resultante de uma survey extensiva, permitiu observar que, associada à dimensão cognitiva, a proximidade geográfica prevalece em interações para inovação em contextos periféricos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Cristina de Almeida Fernandes, Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Ciências Geográficas, Recife, PE, Brasil

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, 1981). Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, 1989) e doutora em Geografia pela University of Sussex, Inglaterra (1996). Foi docente do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e professora convidada do Instituto de Economia da Unicamp. Atualmente é professora titular e pesquisadora líder do Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Território (GRITT) da UFPE. Foi diretora de Inovação dessa universidade, onde também atuou como coordenadora de Articulação e Promoção de Parcerias Estratégicas. Foi diretora de Política, Articulação e Coordenação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado de Pernambuco. Foi editora da Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais. É editora associada da Revista Brasileira de Inovação. Bolsista 1B do CNPq, orienta teses e dissertações no Programa de Pós-graduação em Geografia da UFPE, do qual foi coordenadora de 2011 a 2013. Seu interesse de pesquisa concentra-se na área de Geografia Econômica, principalmente nos seguintes temas: geografia política da inovação, sistema territorial de inovação, dimensão espacial do progresso técnico, política científica e tecnológica, desenvolvimento e política urbana e regional, desigualdades e polarização espacial, crise de acumulação, tecnologia e território.

Bruno Campello de Souza, Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Ciências Administrativas, Recife, PE, Brasil

Possui graduação em Psicologia, bem como mestrado e doutorado em Psicologia Cognitiva, todos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor associado dessa instituição, é docente permanente do Programa de Pós-graduação em Administração (PROPAD) e do Mestrado Profissional em Administração (MPA). Realiza pesquisas contemplando as relações das tecnologias digitais com indivíduos e organizações, inovação e empreendedorismo, criminologia e policiamento, cognição, processos psicológicos e sociais, gestão de pessoas, psicologia da política, valores humanos, medicina e aplicação de métodos estatísticos em qualquer contexto. Desde março de 2020, realiza pesquisas envolvendo análises de dados relacionados à epidemiologia, diagnóstico e tratamento da Covid-19.

Alexandre Stamford da Silva, Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Economia, Recife, PE, Brasil

Possui graduação em Engenharia Elétrica, modalidade Eletrônica, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, 1991), com mestrado em Engenharia Elétrica (1994) e doutorado em Economia (1999) pela mesma universidade. Pós-doutorado na França, na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne (Paris), em Desenvolvimento Econômico, e na Université Robert Schuman/Centro Internacional de Propriedade Intelectual, (Estrasburgo), em Propriedade Intelectual. Ex-diretor de Inovação na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco. Atualmente é professor associado da UFPE no Departamento de Economia. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos e Modelos Matemáticos, com atuação principalmente nos seguintes temas: economia da saúde, propriedade intelectual, redação de patentes, empreendedorismo, teoria dos jogos e crescimento econômico. Na área das Engenharias, tem experiência, em engenharia de produção, na gestão de projetos e na gestão da informação e, na área de engenharia elétrica, na gestão de risco e na engenharia da confiabilidade.

João Policarpo Rodrigues Lima, Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Economia, Recife, PE, Brasil

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, 1973), mestrado em Economia pela mesma instituição (1977) e doutorado em Economia pela University of London (1988), com pós-doutorado na University of North London (2000). Atualmente é professor titular da UFPE. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: economia brasileira, desenvolvimento regional, Nordeste do Brasil, agroindústria canavieira, arranjos produtivos, inovação e desenvolvimento local.

Referências

ALBUQUERQUE, E. National Systems of Innovation and Non-OECD countries: Notes about a rudimentary and tentative “typology”. Brazilian Journal of Political Economy, v. 4, n. 19, p. 35-52, 1999.

ANSELIN, L.; VARGA, A.; ACS, Z. Local geographic spillovers between university research and high technology innovations. Journal of Urban Economics, n. 42, p. 422-448, 1997.

AROCENA, R.; GÖRANSSON, B.; SUTZ, J. K. Knowledge policies and universities in developing countries: inclusive development and the “developmental university”. Technology in Society, v. 41, p. 10-20, 2015. DOI: 10.1016/j.techsoc.2014.10.004.

AROCENA, R; SUTZ, J. Innovation systems and developing countries. Druid Working Paper, n. 2-05, 2005.

AROCENA, R; SUTZ, J. Weak knowledge demand in the South: learning divides and innovation policies. Science and Public Policy, v. 37, n. 8, p. 571-582, 2010.

ARUNDEL, A.; GEUNA, A. Proximity and the use of public science by innovative European firms. Economics of Innovation and New Technologies, n. 13, p. 559-580, 2004.

AUDRESTCH, D.; FELDMAN, M. R&D spillovers and the geography of innovation and production. American Economic Review, n. 86, p. 630-640, 1996.

BALLAND, P.-A.; BOSCHMA, R.; FRENKEN, K. Proximity and innovation: From statics to dynamics. Regional Studies, DOI: 10.1080/00343404.2014.883598, 2014.

BENKO, G.; LIPIETZ, A. (ed.). Las regiones que gañan. Valencia: Edicions Alfons el Magnànim, 1994.

BOSCHMA, R. Proximity and innovation. A critical assessment. Regional Studies, n. 39, p. 61-74, 2005.

BRASIL. Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 3 dez. 2004, retif. 16 maio 2005.

CANTER, D. V.; FRITZON, K. Differentiating arsonists: A model of firesetting actions and characteristics. Journal of Legal and Criminological Psychology, n. 3, p. 73-96, 1998.

CANTER, D. V.; WENTINK, N. An empirical test of Holmes and Holmes serial murder typology. Criminal Justice and Behavior, n. 31, p. 489-515, 2004.

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Arranjos e sistemas produtivos locais na indústria brasileira. Revista de Economia Contemporânea, v. 5, n. esp., 2001.

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Novas políticas na era do conhecimento: o foco em arranjos produtivos e inovativos locais. Parcerias Estratégicas, v. 8, n. 17, p. 5-29, 2003.

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Discussing innovation and development: converging points between the Latin American school and the innovation systems perspective? Globelics, working paper, n. 2, 2008. Available at: http://www.redesist.ie.ufrj.br/ga2012/textos/Cassiolato/Lecture17_GA2008.pdf.

CAVALCANTE, L. R. Misty consensus, messy dissensus: paradoxes of the Brazilian innovation policies. Innovation & Management Review, n.15, v. 4, p. 373-385, 2018.

COOKE, P.; HEIDENREICH, M.; BRACZYK, H (ed.). Regional innovation systems. The role of governance in a globalized world. London: Routledge, 2004.

D’ESTE, P.; IAMMARINO, S. The spatial profile of university-business research partnerships. Regional Science, n. 89, v. 2, p. 336-350, 2010.

DUTRÉNIT, G.; ARZA, V. Channels and benefits of interactions between public research organisations and industry: Comparing four Latin American countries. Science and Public Policy, n. 37, v. 7, p. 541-553, 2010.

EDQUIST, C. Systems of innovation: perspectives and challenges. In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D. C.; NELSON, R. R. (ed.). The Oxford handbook of innovation. New York: Oxford University Press, 2005. p. 181-208.

FERNANDES, A. C. Da reestruturação corporativa à competição entre cidades: lições urbanas sobre os ajustes de interesses globais e locais no capitalismo contemporâneo. Espaço e Debates, n. 41, p. 26-45, 2001.

FERNANDES, A. C. Da urbanização caótica à hiperperiferia da rede urbana global: memórias sobre o pensamento de Wilson Cano para ler o urbano brasileiro contemporâneo. In: SANTOS, A. Q. et al. (org.). Wilson Cano: A questão regional e urbana no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo: Expressão Popular: Abed, 2021. p. 237-264.

FERNANDES, A. C. et al. Academy-industry links in Brazil: evidence about channels and benefits for firms and researchers. Science and Public Policy, v. 7, n. 37, p. 485-498, 2010.

FERNANDES, A. C.; LIMA, J. P. R.; SILVA, A. S. da; SOUZA, B. C. de. Interação universidade-empresa no Brasil: a importância da proximidade geográfica e implicações para a política de CT&I. Relatório de Pesquisa. Recife: UFPE, 2017, mimeo.

FERNANDES, A. C.; SILVA, A. S. da; SOUZA, B. C. de Demanda e oferta de tecnologia e conhecimento em região periférica: a interação universidade-empresa no Nordeste brasileiro. In: SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E.; CÁRIO, S. (org.). Em busca da inovação: Interações de universidades e institutos de pesquisas com empresas no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. p. 341-401.

FREEMAN, C. The “National System of Innovation” in historical perspective. Journal of Economics, v. 1, n. 19, p. 5-24, 1995.

FREEMAN, C. Japan: a new national system of innovation? In: DOSI, G. et al. (ed.). Technical change and economic theory. London: Pinter, 1988. p. 330-348.

FURTADO, C. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

FURTADO, C. Discurso proferido na cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa pela Unicamp em 21 de agosto de 1990. Available at: https://youtu.be/6oIP-GDdYW0.

GARCIA, R. Geografia da inovação. In: RAPINI, M. S.; RUFFONI, J.; SILVA, L. A.; ALBUQUERQUE, E. da M. e (org.). Economia da ciência, tecnologia e inovação: fundamentos teóricos e a economia global. Belo Horizonte: FACE-UFMG, 2021. p. 266-293.

GARCIA, R. et al. Os efeitos da proximidade geográfica para o estímulo da interação universidade-empresa. Revista de Economia, UFPR, v. 37, n. esp., p. 307-330, 2011.

GERTLER, M. Tacit knowledge and the economic geography of context, or the undefinable tacitness of being (there). Journal of Economic Geography, v. 1, n. 3, p. 75-99, 2003.

GUTTMAN, L. A new approach to factor analysis: the Radex. In: LAZARSFELD, P. F. (ed.). Mathematical thinking in the social sciences. New York: Free Press, p. 258–348, 1954.

HOWELLS, J.; BESSANT, J. Introduction: innovation and economic geography: a review and analysis. Journal of Economic Geography, v. 12, p. 929-942, 2012.

JAFFE, A. Real effects of academic research. American Economic Review, n. 79, v. 5, p. 957-970, 1989.

LAGENDIJK, A.; LORENTZEN, A. Proximity, knowledge and innovation in peripheral regions. On the intersection between geographical and organizational proximity. European Planning Studies, v. 15, n. 4, p. 457-466, 2007.

LAURSEN, K.; REICHSTEIN, T.; SALTER, A. Exploring the effect of geographical proximity and university quality on university-industry collaboration in the United Kingdom. Regional Studies, n. 45, v. 4, p. 507-523, 2011.

LUNDVALL, B. National Systems of Innovation: Towards a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter, 1992.

MAHDAD, M. et al. A Joint university-industry laboratories through the lens of proximity dimensions: moving beyond geographical proximity. International Journal of Innovation Science, v. 12 n. 4, p. 433-456, 2020.

MANSFIELD, E.; LEE, J. The modern university: Contributor to industrial innovation and receipt of industrial R&D support. Research Policy, n. 25, p. 1047-1058, 1996.

MASCARENHAS, S. A. N. et al. A Teoria das Facetas como forma privilegiada de estudar fenômenos sociais e humanos: uma aplicação no estudo das relações entre etnia e traços psicológicos na Amazônia brasileira. Revista Amazônica, n. 21, p. 321-343, 2018. [on-line]

MATTES, J. Dimensions of proximity and knowledge bases: Innovation between spatial and non-spatial factors. Regional Studies, n. 46, v. 8, p. 1085-1099, 2012.

MEYER-KRAHMER, F.; SCHMOCH, U. Science-based technologies: university-industry interaction in four fields. Research Policy, v. 8, n. 27, p. 835-851, 1998.

MORGAN, K. The exaggerated death of geography: learning, proximity and territorial innovation systems. Journal of Economic Geography, n. 4, p. 3-21, 2004.

MOWERY, D.; SAMPAT, B. University in National Innovation Systems. In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D.; NELSON, R. (ed.). The Oxford handbook of innovation. Oxford: Oxford University Press, 2005, p. 209-239.

NELSON, R. (ed.). National innovation systems: a comparative analysis. New York: Oxford University Press, 1993.

NELSON, R.; ROSENBERG, N. Technical innovation and national systems. In: NELSON, R. (ed.) National innovation systems: A comparative analysis. Oxford; New York: Oxford University Press, 1993. p. 3-27.

NELSON, R.; WINTER, S. An evolutionary theory of economic change. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1982.

NOOTEBOOM, B. et al. Optimal cognitive distance and absorptive capacity. Research Policy, n. 36, p. 1016-1034, 2007.

PAULANI, L. Dependência 4.0: considerações teóricas e o caso do Brasil. XXVI Encontro Nacional de Economia Política, Goiânia, 2021. Anais [..]. Goiânia: Enep, 2021.

PEREZ, C. Structural change and the assimilation of new technologies in the economic and social system. Futures, n. 15, p. 357-375, 1983.

PEREZ, C.; SOETE, L. Catching-up in technology: entry barriers and windows of opportunity. In: DOSI, G. et al. (ed.). Technical change and economic theory. London: Pinter Publishers, 1988.

PINHO, M.; FERNANDES, A. C. Relevance of university-industry links for firms from developing countries: Exploring different surveys. In: SUZIGAN, W. et al. (org.). Developing national systems of innovation. University-industry interactions in the global South. Cheltenham: Edward Elgar, 2015. p. 145-163.

POCHMANN, M. A grande desistência histórica e o fim da sociedade industrial. São Paulo: Ideias e Letras, 2022.

POLANYI, M. The tacit dimension. London: Routledge Kegan Paul, 1966.

PRADO JÚNIOR, C. História e desenvolvimento. São Paulo: Boitempo, 2021.

ROAZZI, A.; SOUZA, B. C. Advancing Facet Theory as the framework of choice to understand complex phenomena in the social and human sciences. In: KOLLER, S. H. (org.). Psychology in Brazil: Scientists making a difference. New York: Springer, 2019.

SHEARMUR, R. Why local development and local innovation are not the same thing. In: SHEARMUR, R.; CARRINCAZEAUX, C.; DOLOREUX, D. (ed.). Handbook on the geographies of innovation. Cheltenham: Edward Elgar, 2011, p. 432-446.

STORPER, M.; VENABLES, A. J. Buzz: face-to-face contact and the urban economy. Journal of Economy Geography, n. 4, v. 4, p. 351-370, 2004.

SUZIGAN, W. (coord.). Interações de universidades e institutos de pesquisa com empresas no Brasil. Campinas: IG/Unicamp, Relatório de Pesquisa, mimeo, 2009.

SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. M. The underestimated role of universities for the Brazilian system of innovation. Brazilian Journal of Political Economy, v. 1, n. 31, p. 3-30, 2011.

SUZIGAN, W.; RAPINI, M. S; ALBUQUERQUE, E. A changing role for universities in the periphery: Notes about a tri-continental research project. Belo Horizonte: Cedeplar/UFMG, [draft paper], 2009.

SZAPIRO, M.; MATOS, M.; CASSIOLATO, J. E. Sistemas de inovação e desenvolvimento. In: RAPINI, M. S.; RUFFONI, J.; SILVA, L. A.; ALBUQUERQUE, E. da M. (org.). Economia da ciência, tecnologia e inovação: fundamentos teóricos e a economia global. Belo Horizonte: FACE-UFMG, 2021. p. 323-349.

TORRE, A. On the role played by temporary geographical proximity in knowledge transmission. Regional Studies, n. 42, p. 869-889, 2008.

TORRE, A.; RALLET, A. Proximity and localization. Regional Studies, v. 1, n. 39, p. 47-59, 2005.

VEDOVELLO, C.; JUDICE, V.; MACULAN, A. Revisão crítica às abordagens a parques tecnológicos: alternativas interpretativas às experiências brasileiras recentes. Revista de Administração e Inovação, n. 3, v. 2, p. 103-118, 2006.

WETERINGS A.; BOSCHMA R. Does spatial proximity to customers matter for innovative performance? Evidence from the Dutch software sector. Research Policy, n. 38, p. 746-755, 2009.

Publicado

2023-05-19

Como Citar

Fernandes, A. C. de A., Souza, B. C. de, Silva, A. S. da, & Lima, J. P. R. (2023). Proximidade geográfica ainda importa para inovação? Considerações baseadas na interação universidade-empresa em contexto periférico. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 25(1). https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202310pt

Edição

Seção

Artigos - Espaço, Economia e População