Macrometrópole paulista: estrutura sócio-ocupacional e tipologia dos municípios – Mudanças na primeira década dos anos 2000 | São Paulo macro-metropolis: socio-occupational structure and typology of its municipalities – Changes in the first decade of the 2000th years
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.2019v21n2p431Palavras-chave:
Macrometrópole paulista, Urbanização, Dinâmica Urbano-Regional, Estrutura ocupacional, Dinâmica socioespacialResumo
O texto propõe a análise da estruturação da macrometrópole paulista e dos efeitos das desigualdades socioespaciais presentes em sua dinâmica urbano-regional. Essa região, definida pela Emplasa em 2012, reúne 174 municípios, que compreendem cinco regiões metropolitanas, duas aglomerações urbanas e uma microrregião. A fundamentação teórica do estudo parte do conceito de cidade-região, proposto e discutido por autores como Soja, Sassen, Scott, Lencioni e outros. Entendendo a cidade-região como produto de processos de reestruturação produtiva, reconversão econômica e especialização de uma rede de cidades intensamente articuladas, propomos as seguintes questões: é pertinente, do ponto de vista teórico, o conceito de cidade-região para o estudo da macrometrópole paulista? Quais são as formas de organização econômica e social ali presentes e quais as suas dinâmicas atuais? Quais espacialidades emergem nessa macrorregião em transformação?
Downloads
Referências
BLALOCK, H.M. (1981) Estadística Social México, Fondo de Cultura Economica
BOGUS, L.M.M e PASTERNAK, S. (2015) São Paulo: transformações da ordem urbana. Rio de Janeiro, Letra Capital.
BOURDIEU, P ( 1989) O poder simbólico Lisboa, Difel .
CARLOS, A.F.S. (1999) Novas contradições do espaço. In CARLOS, A.F.S e SEABRA, O. de L (org) O espaço no fim do século: a nova raridade São Paulo, Editora Contexto.
CHILDE, G. (1960) O que aconteceu na história. Rio de Janeiro, Zahar.
CARDOSO, a e PRETECEILLE, E (2017)- Classes médias no Brasil: do que se trata? Qual o seu tamanho? Como vem mudando? Dados- Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, vol 60, nº 4, p 997-1023.
CUNHA, J.M. et al (2013) Dinâmica demográfica, migração e projeção populacional da Macrometrópole Paulista. Relatório de pesquisa de apoio à elaboração do Plano de Ação da Macrometrópole Paulista (PAM), Emplasa.
DE MATTOS, C (2005) Crescimento metropolitano na América Latina In CAMPLOINA, C et al ( org) Economia e território. Belo Horizonte, Editora da UFMG, p 341-364.
DINIZ, A; MENDONÇA, J e ANDREADE, L (2018) As regiões metropolitanas brasileiras e a estrutura social em uma década de mudanças 2000-2010 GOT (Geografia e Ordenamento do Território, revista eletrônica), p143-176, dezembro.
Governo do Estado de São Paulo. Secretaria da Casa Civil & Emplasa (2014) Plano de Ação da Macrometropole Paulista 2013-2040: cenários e desafios da macrometropole, vol 3 São Paulo, Emplasa.
LEFEBVRE, H. (1970) La révolution urbaine. Paris, Gallimard.
LENCIONI, S. (2004) A emergência de um fato urbano de caráter metropolitanos em São Paulo. A particularidade de seu conteúdo socioespacial, seus limites regionais e sua interpretação teórica. X Encontro Nacional da ANPUR, ST-2.
LENCIONI,S. (2011) A metamorfose de São Paulo: o anúncio de um novo mundo de aglomeração urbana. Revista Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba.
LENCIONI, S (2015) Urbanização difusa e a constituição de megarregiões. O caso de São Paulo- Rio de Janeiro. E-metropolis ( Revista Eletrônica de Estudos Urbanos e Regionais), p 7-15.
LIMONAD, E. (2007) Nunca fomos tão metropolitanos In REIS , N.G. e TANAKA, M. (org) Estudos sobre dispersão urbana. São Paulo, Via das Artes/ FAPESP.
MAGALHÃES, F.N.L. (2008) Transformações socioespaciais na cidade –região em formação: a economia politica do novo arranjo espacial metropolitanos. Dissertação apresentada ao programa de Pós Graduação em Geografia do Instituto de Geociências da UFMG.
MOLLENKOFF, J CATELLS, M ( 1991) Dual City New York, The Russel Foundation.
NUNNALLY, J.C. (1967) Psychometrc Theory . New York, McGraw –Hill Book Company.
PAIVA, R. A. (2016). Sobre a relação indústria e urbanização. Revista e-metropolis nº27, ano 7, dezembro de 2016.
PRETECEILL, E. e ROBEIRO, L.C.Q. (1998) Estrutura social e segregação urbana: um estudo comparativo Rio de Janeiro e Paris. Caxambu, XXII Encontro Anual da ANPOCS.
RIBEIRO, LCQ e LAGO,L (2000) O espaço social das grandes metrópoles Belo Horizonte. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, p111-127.
REIS FILHO, N.G. (1968) Contribuição ao estudo da evolução urbana no Brasil (1500-1720). São Paulo, Pioneira/EDUSP.
RIBEIRO,L.C.Q.; RIBEIRO. M.G. (2013) Análise social do território: metodologia para o estudo da estrutura urbana brasileira. Rio de Janeiro. Letra Capital/Observatório das Metrópoles.
RIBEIRO, M. G. (2016) Estrutura social e desigualdade de renda: uma comparação entre municípios metropolitanos e os não metropolitanos do Brasil entre 2000 e 2010. Revista Brasileira de Estudos de População, vol 33, nº 2, p 237-256.
RUMMEL, R (1970) Applied Factor Analysis. Evansrton, Northwestern University Press.
SASSEM, S ( 2008) Towards new urban forms In Peter Hall, Thilo Sarrazin, Saskia Sassen et al Cities in Schossplatz. Berlin, Hertie School of Governance.
SCOTT, A.; AGNEW, J.; SOJA, E. e STORPER, M. (2001) Cidade –regiões globais. Espaço e Debates 41, ano XVII, p1-25.
SILVA, K.A.A.;ORTEGA,G.M. e CUNHA, J.M. P. (2015) Novas formas urbanas: a perspectiva demográfica sobre a formação da Macrometrópole Paulista. Trabalho apresentado à XVI ENANPUR, Sessão temática . Belo Horizonte.
SOJA, e (2000) Postmetropolis. Critical studies of cities and regions. Oxford, UK, Blackwell Publishers.
SOJA, e ( 2013) Para além de potmetropolis Revista UFMG nº 20, 137-167.
TAVARES, J (2018) Formação da macrometrópole no Brasil: construção teórica e conceitual de uma região de planejamento EURE vol 44, Nº 133, p 115-134.
WACQUANT, L ( 2001)Os condenados da cidade. Rio de Janeiro, Revan Fase.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores/as que publicam na RBEUR mantêm os direitos sobre a sua obra e concedem à revista o direito de primeira publicação, realizada sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho e assevera o reconhecimento da autoria e do veículo de publicação original, a RBEUR.
2. Autores/as têm liberdade para publicação e distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), reafirmando a autoria e o reconhecimento do veículo de publicação original, a RBEUR.