Atenas, o olimpismo à guisa de urbanismo

Autores

  • Guy Burgel Université Paris X, Laboratoire de Geographie Urbaine

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.2004v6n1p69

Palavras-chave:

Atenas, olimpíadas, urbanismo.

Resumo

Os Jogos Olímpicos de 2004 marcaram o coroamento de uma nova era iniciada na capital grega há mais de um quarto de século. O retorno a uma democracia reforçada, a vinculação à Europa política, a consciência da responsabilidade internacional assumida no Mediterrâneo oriental, nos Bálcãs e no vasto mundo através da marinha grega, confirmam Atenas em seu destino de “cidade global”. Para além da funcionalidade com relação à natureza das provas esportivas ou o desenrolar das festividades, a escolha dos sítios olímpicos respondeu a uma vontade estratégica afirmada sobre a totalidade do espaço da região urbana e a um desejo de reconversão geral das infra-estruturas após os Jogos. O presente texto mostra que, mais do que em Barcelona, onde o direcionamento da cidade para seu porto foi o grande evento dos anos 90, a mutação aqui engajada é mais fundamental, posto que Atenas, capital continental, não foi jamais uma cidade litorânea: desde a Antiguidade, o Pireu e suas bacias contribuintes constituem uma entrada marítima descentrada e a vocação da costa foi sempre mais balneária do que verdadeiramente urbana.

 

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Referências

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Publicado

31-05-2004

Como Citar

Burgel, G. (2004). Atenas, o olimpismo à guisa de urbanismo. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 6(1), 69. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2004v6n1p69

Edição

Seção

Artigos