Uma ponte para a urbanidade

Autores

  • Frederico de Holanda FAU-UnB, Brasília

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.2001n5p59

Palavras-chave:

Brasília, centralidade, compacidade, segregação social, sintaxe espacial, desenho urbano, urbanidade.

Resumo

Este trabalho explora procedimentos analíticos quantitativos para caracterizar três tipos de atributos morfológicos da capital brasileira. Primeiro, o Plano Piloto não é central em face do sistema urbano maior ao qual de fato pertence e, contrariando os pressupostos colocados por Lúcio Costa no memorial do projeto de Brasília, ele já nasceu excêntrico. Segundo, trata-se de um sistema extremamente disperso, o que é caracterizado aqui por meio de duas medidas alternativas de compacidade. Terceiro, há uma fortíssima segregação socioespacial, caracterizada pelas fracas correlações obtidas entre localização de empregos, localização de habitações, e acessibilidade física: não apenas a grande maioria dos empregos também é excêntrica (pois mais de 70% deles estão no Plano Piloto), como a grande maioria dos moradores concentra-se nas partes mais segregadas da cidade. Ao final do trabalho, especula-se medidas que implicam maior urbanidade para a Capital Federal.

 

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Publicado

30-11-2001

Como Citar

Holanda, F. de. (2001). Uma ponte para a urbanidade. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, (5), 59. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2001n5p59

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