Notes on Regional Development involving Hydroelectric Plants in the Uruguay Basin
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.2018v20n2p368Keywords:
Regional Development, Space, Time, Hydroelectric, PolicyAbstract
In development, energy may be considered as a neuralgic point. By giving priority to the
water matrix, Brazil has undertaken the construction of hydroelectric plants, which implies large-scale projects
(LSPs). The adjectivization of the term development - sustainable, endogenous - accompanies these projects,
which in themselves, do not need to be considered as promotors of development or environmental impacts.
This article lists the elements that should be considered when analyzing the promotion of development through
large-scale projects, distinguishing concepts such as economic growth and human development, pointing out
the endogenous and exogenous paradox of development as well as the concept of territorial innovation based
in political elements such as institutional density, democracy, social capital and empowerment within communities. The discussion is empirically located in the Uruguay Basin, Southern Brazil, where since the 1960s it
has been decided to systematically explore hydroelectricity. As a central thesis, the present article argues that,
ignoring the conjunction between the concepts of theoretical nature and the empirical realities of major hydroelectric dams in the region, the development of large-scale projects represents a euphemism that supplants territories and causes the disintegration of locations in the name of profitable deterritorialization, thereby causing
territorial sequelae.
Downloads
References
BAQUERO, R.V.A. Empoderamento: Instrumento de emancipação social? Uma discussão conceitual, Revista Debates, Porto Alegre, v. 6, n. 1, jan.-abr. 2012, pp.173-187. http://dx.doi.org/10.22456/1982-5269.26722
BAQUERO, M.; MORAIS, J.; VASCONCELOS, C. Construindo capital social em contextos de assimetria de poder: uma análise dos atingidos por hidrelétricas no Brasil. In: BAQUERO, Marcello; PASE, H.. (Orgs.). Desenvolvimento hidrelétrico: qualidade de vida e capital social no sul do brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2013.Pp. 57-107.
BARON, Sadi et all. Compensação financeira x produção agrícola renunciada: comparação entre compensação financeira da UHE Itapiranga para o município de Mondaí (SC) e a produção agrícola renunciada pela formação do reservatório da UHE. In: Encontro Latino Americano de Ciências Sociais e Barragens, 3, 2010, Belém – PA. Anais III Encontro Latinoamericano de Ciências Sociais e Barragens. Belém-PA: Data Memory - LMR Alencar Ltda., v. 1, 2010, Pp. 2-28.
BECK, U. A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva. In: GIDDENS, A.; LASH, S.; BECK, U. Modernização reflexiva: Política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp, 2012. Pp. 11-87.
BECKER, D.F. A economia política do (des)envolvimento regional contemporâneo. In: BECKER, D.F.; WITTMANN, M.L. (Orgs.). Desenvolvimento regional: abordagens interdisciplinares. 2. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2008. Pp. 37-66.
BECKER, D.F. A contradição em processo: o local e o global na dinâmica do desenvolvimento regional. In: BECKER, D.F.; WITTMANN, M.L. (Orgs.). Desenvolvimento regional: abordagens interdisciplinares. 2. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2008ª. Pp. 67-115.
BERMANN, C.. “A energia hidrelétrica não é limpa, nem barata”. Disponível em: . Acesso em: 01 Ago. 2010.
BOBBIO, N.. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2000.
BOISIER, S.. Desarrollo (local): ¿De qué estamos hablando? In: BECKER, D. F.; BANDEIRA, P. S. (Orgs.). Desenvolvimento local-regional: Determinantes e desafios contemporâneos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000. Pp. 151-185.
BRASIL, Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução n° 237 de 19 de dezembro de 1997. Estabelece procedimentos e critérios utilizados no Licenciamento Ambiental.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 2009.
BRASIL. Ministério Público Federal. Nota Técnica n° 39: Trabalho Sobre Área de Influência. – Brasília: MPF/4ª CCR; Escola Superior do Ministério Público da União, 2007.
CHRISTOFOLETTI, A.. Análise de Sistemas em Geografia. São Paulo: HUCITEC: EDUSP, 1979.
FERNÁNDEZ, V.R.. Densidad institucional, innovación colectiva y desarrollo de las cadenas de valor local: un triángulo estratégico en la evolución de los enfoques regionalistas durante los 90s. In: Redes, vol. 9, n. 1. Santa Cruz do Sul, EDUNISC, jan./abr. 2004. Pp. 7-¬35. http://dx.doi.org/10.17058/redes.v9i1.10969
FONSECA, W.; BITAR, O.Y.. Critérios para delimitação de áreas de influência em estudos de impacto ambiental. In: I Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto Ambiental e II Conferência da Rede da Língua Portuguesa da Avaliação de Impactos, 1, 2012, São Paulo. Anais. São Paulo: ABAI, 2012. 14 p.
FURTADO, C.. O mito do desenvolvimento econômico. São Paulo: Círculo do Livro, 1974.
GOHN, M. G.. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e Sociedade, mai-ago, 2004, v. 13, n. 2, pp. 20-31. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902004000200003
LEITÃO, Miriam. Você decide. In: PROCHNOW, Miriam. (Org). Barra Grande: a hidrelétrica que não viu a floresta. Rio do Sul-SC: APREMAVI, 2005. P. 42-44.
MORAES, J. L. A.. Capital social: potencialidades dos fatores locais e políticas públicas de desenvolvimento local-regional. In: BECKER, D.F.; WITTMANN, M.L. (Orgs.). Desenvolvimento regional: abordagens interdisciplinares. 2. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2008. Pp. 263-281.
MORIN, E.; KERN, A.. Terra-Pátria. 5.ed. Porto Alegre: Sulina, 2005.
MORIN, E.. Os sete saberes necessário à educação do futuro. 3.ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2001.
OLIVEIRA, G.; SILVA, M.K. As disputas sociais envolvendo os atingidos pela UHE Campos Novos. In: ROCHA, H.J.; PASE, H.; LOCATELLI, C. (Orgs.). Políticas públicas e hidrelétricas no sul do Brasil. Pelotas: UFPEL, 2014. pp. 129-145.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Atlas do IDHM do Brasil. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx>. Acesso em: 13 Jan. 2017.
PROCHNOW, Miriam. Entendendo o caso. In: PROCHNOW, Miriam. (Org.). Barra Grande: a hidrelétrica que não viu a floresta. Rio do Sul: APREMAVI, 2005. pp. 6-8.
PUTNAM, R.D.. Comunidade e democracia: A experiência da Itália moderna. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
RAMBO, A.G.; et al. O Índice de Condições De Vida (ICV): construindo metodologias de análise e avaliação de dinâmicas territoriais do desenvolvimento rural. Revista em Gestão, Inovação e Sustentabilidade, Brasília, v. 1, n. 1, p. 68-94, dez. 2015.
RIBEIRO, G.L. ¿Cuánto más grande mejor? Proyectos de gran escala: una forma de producción vinculada a la expansión de sistemas económicos. Buenos Aires, Desarrollo Económico, n° 105, Vol. 27, pp. 3-27, abr-jun 1987,. Doi: 10.2307/3466748
ROCHA, H. J.. Panorama histórico do setor elétrico no sul do Brasil: a bacia hidrográfica do Rio Uruguai. In: ROCHA, H.J; LOCATELLI, C.; PASE, H.L.. (Org.). Políticas públicas e hidrelétricas no sul do Brasil. 1ed. v. 1. Pelotas: Editora da UFPel, 2014. Pp. 31-49.
ROCHA, H. J.. O controle do espaço-tempo nos processos de instalação de hidrelétricas. Tempo Social – Revista de Sociologia da USP (Impresso), v. 26, n. 1, pp. 259-280, 2014a.
ROCHA, H. J.. Relações de poder na instalação de hidrelétricas. Passo Fundo: EDIUPF, 2013.
ROCHA, H. J.. Integração desintegradora: a trajetória de projetos hidrelétricos desde a IIRSA até as comunidades locais. Revista Mural Internacional, v. 3, pp. 30-36, 2012. http://dx.doi.org/10.12957/rmi.2012.5910
ROSSATO, A.. A recepção de rádio e televisão por jovens do movimento dos atingidos por barragens: as representações da classe popular. (Dissertação de Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria: UFSM, 2008.
SANTOS, M.. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2004.
SEN, A.. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
VAINER, C.B.; ARAÚJO, F.G.B. de. Grandes projetos hidrelétricos e desenvolvimento regional. Rio de Janeiro, CEDI, 1992.
VAINER, C. B. Planejamento territorial e projeto nacional: os desafios da fragmentação. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v.9, n.1, pp. 09-23, maio. 2007. http://dx.doi.org/10.22296/2317-1529.2007v9n1p9
VIGNATTI, M.A.P.. Modificações territoriais induzidas pelas usinas hidrelétricas do rio Uruguai, no Oeste Catarinense. (Tese de Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
Categories
License
Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
1) Authors who publish in RBEUR retain the rights to their work and assign to the journal the right to first publication, performed under the Creative Commons Attribution License that allows work to be shared and assures the recognition of authorship and of the original publication vehicle, to RBEUR.
2) Authors are free to assume additional contracts separately, for publication and non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., publishing in an institutional repository or as a book chapter), reaffirming the authorship and recognition of the original publication vehicle, to RBEUR.