Can the subaltern mapping and focus on regional planning? Territorial conflicts and cartographic disputes in land regulating in western Pará

Authors

  • Wendell Ficher Teixeira Assis Universidade Federal de Alagoas, Instituto de Ciências Sociais – Programa de Pós-graduação em Sociologia, Maceió, AL, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202017

Keywords:

Land planning, Participatory mapping, Cartographic dispute, Territorial struggle

Abstract

The act of mapping is an exercise of power that simultaneously representes and names space. In order to elucidate how the cartographic apparatus has been used in territorial disputes, this article is dedicated to the analysis of the land planning conducted by the Government of Pará in the set of Mamuru-Arapiuns plots in the late 2000 The idea is to understand how land allocation took place and to analyze the forms of action of traditional populations and social movements in the construction of a counter-hegemonic proposal for the use and appropriation of territories. Furthermore, it seeks to comprehend how participatory maps were developed and used in this context of territorial and cartographic disputes. To this end, bibliographic surveys and fieldwork are used. The disputes materialized on the maps reflect a terrain where the conflict takes place through the immeasurability of interests, in turn, guided by the way in which nature is signified and used materially and symbolically.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Wendell Ficher Teixeira Assis, Universidade Federal de Alagoas, Instituto de Ciências Sociais – Programa de Pós-graduação em Sociologia, Maceió, AL, Brasil

Doutor em Planejamento Urbano e Regional. Professor adjunto do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas. Pesquisador associado do Ettern – Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional – Ippur/UFRJ.

References

ACSELRAD, H. Mapeamentos, identidades e territórios. In: 33º Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, 2009 [Caxambu, MG].

ACSELRAD, H. Mapeamentos e tramas territoriais. In: Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social. Uema: Manaus, 2013. Disponível em: http://www.ppgcspa.uema.br/wp-content/uploads/2015/07/Catalogo-Povos-Comunidades-Tradicionais-1.pdf. Acesso em: 14 out. 2019.

ACSELRAD, H.; COLI, L. R. Disputas territoriais e disputas cartográficas. In: ACSELRAD, H. (org.). Cartografias sociais e territórios. Rio de Janeiro: Ippur/Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008.

ALMEIDA, A. W. B. de. Terras de preto, terras de santo e terras de índio: posse comunal e conflito. Revista Humanidades, Brasília: UnB, n. 15, p. 42-48, 1988.

ALMEIDA, A. W. B. de. Carajás: a guerra dos mapas, repertório de fontes documentais e comentários para apoiar a leitura do mapa temático do seminário-consulta “Carajás: desenvolvimento ou destruição?”. Belém: Falangola, 1993.

ALMEIDA, A. W. B. de. Nas bordas da política étnica: Os quilombos e as políticas sociais. Boletim Informativo do Nuer, Florianópolis, v. 2, n. 2, p. 15-44, 2005.

ALMEIDA, A. W. B. de. Terra e territórios. A dimensão étnica e ambiental dos conflitos agrários. In: CANUTO, A.; LUZ, C. R. da S.; AFONSO, J. B. G.; SANTOS, M. M. (Org.). Conflitos no campo, Goiânia: CPT Nacional Brasil, v. 1, p. 16-41, 2006.

ALMEIDA, A. W. B. de. Mapas situacionais e categorias de identidade na Amazônia. In: Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social. UEMA: Manaus, 2013. Disponível em: http://www.ppgcspa.uema.br/wp-content/uploads/2015/07/Catalogo-Povos-Comunidades-Tradicionais-1.pdf. Acesso em: 14 out. 2019.

AUGE, M. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 1994.

BARON, C. G.; COLOMBIA, E. Barrios del mundo: historias urbanas – la cartografía social…pistas para seguir. In: Primer Encuentro Internacional Barrios Del Mundo, 2005. Disponível em: http://www.extension.unc.edu.ar/garciabaron_colombia.pdf. Acesso em: 21 out. 2009.

BELÉM (PA). Quarto Ofício de Notas de Bélem. Escritura pública de permuta e outras avenças. Fls. 267-269 do livro 156, ato 51. Belém, 2006.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

BRASIL. Decreto-lei n. 11.284, de 2 de março de 2006. Diário Oficial da União, 03/03/2006, p. 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm. Acesso em: 18 out. 2009.

COLCHESTER, M. O mapeamento como ferramenta para garantir o controle comunitário: alguns ensinamentos do Sudeste Asiático. WRM, Boletim 63, out. 2002. Disponível em https://wrm.org.uy/pt/artigos-do-boletim-do-wrm/secao1/o-mapeamento-como-ferramenta-para-garantir-o-controle-comunitario-alguns-ensinamentos-do-sudeste-asiatico/. Acesso em 14 out. 2015.

COMISSÃO ESTADUAL DE FLORESTAS (COMEF). Relatório de visita às glebas estaduais da região Mamuru-Arapiuns – 2ª Expedição. Belém, 2009.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE PROPRIEDADE MINERAL (DNPM). Pesquisa de Processo Módulo Administrativo, 2009. Disponível em: https://sistemas.dnpm.gov.br/SCM/extra/site/admin/pesquisarProcessos.aspx. Acesso em: 29. out. 2009.

EDNEY, M. H. A história da publicação do mapa da América do Norte de John Mitchell de 1755. Varia História, Belo Horizonte, v. 23, n. 37, p. 30-50, jan. 2007.

FOX, J.; SURIANATA, K.; HERSHOK, P.; PRAMONO, A. H. O poder de mapear: efeitos paradoxais das tecnologias de informação especial. In: ACSELRAD, H. (Org.). Cartografias sociais e territórios. Rio de Janeiro: Ippur/Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008.

HABEGGER, S.; MANCILA, I. El poder de la cartografía social en las prácticas contrahegemónicas o La Cartografía Social como estrategia para diagnosticar nuestro territorio, 2006. Disponível em: http://areaciega.net/index.php/plain/Cartografias/car_tac/el-poder-de-la-cartografia-social. Acesso em: 24 out. 2009.

HARLEY, J. B. Deconstructing the map. Cartographica, n. 26, p. 1-20, 1989.

HARLEY, J. B. Cartes, savoir et pouvoir. In: GOULD, P.; BAILLY, A. Le Pouvoir des cartes: Brian Harley et la cartographie. Paris: Ecomomica, 1995.

INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA). Relatório técnico de vistoria da Gleba Nova Olinda. Santarém, 2007.

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO ESTADO DO PARÁ (IDEFLOR). Plano anual de outorga florestal 2008/2009, 2008. Disponível em: https://www.ideflor.pa.gov.br/index. php?q=node/72. Acesso em: 22 out. 2009.

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL E DA BIODIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (IDEFLOR-BIO). Balanço de Gestão 2011 a 2014 com ênfase no exercício de 2014, 2015. Disponível em https://ideflorbio.pa.gov.br/wp-content/uploads/2015/09/RELAT%C3%93RIO-de-GEST%C3%83O-2014-vers%C3%A3o-final-NAE-editado.pdf. Acesso em: 31 maio 2020.

INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ (ITERPA). O potencial florestal dos novos marcos de gestão pública, comunitária e privada no Oeste paraense: regularização fundiária da região Mamuru-Arapiuns. Seminário Ideflor: Santarém, 2009.

JOLIVEAU, T. O lugar do mapa nas abordagens participativas. In: ACSELRAD, H. (Org.). Cartografias sociais e territórios. Rio de Janeiro: Ippur/Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008.

KLEMPERER, V. LTI: A linguagem do Terceiro Reich. Tradução Miriam Bettina e Paulina Oelsner. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.

LEFF, E. Ecologia y capital: racionalidad ambiental, democracia participativa y desarrollo sustentable. México: Siglo Veintiuno, 1994.

LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001.

MARTINS, J. de S. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.

MASSEY, D. B. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

OFFEN, K. O mapeas o te mapean: mapeo indígena y negro en América Latina. Tabula Rasa, Bogotá, 10, p. 163-189, 2009.

OLIVEIRA FILHO, J. P. de. Indigenismo e territorialização: poderes, rotinas e saberes coloniais no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 1998.

OLIVEIRA FILHO, J. P. Soberania, democracia e cidadania. In: ALMEIDA, A. W. B. de; Farias JR., E. de A. (Org.) Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social. Uema: Manaus, 2013. Disponível em: http://www.ppgcspa.uema.br/wp-content/uploads/2015/07/Catalogo-Povos-Comunidades-Tradicionais-1.pdf. Acesso em: 14 out. 2019.

PEDLEY, M. S. O comércio de mapas na França e na Grã-Bretanha durante o século XVIII. Varia História, Belo Horizonte, v. 23, n. 37, p. 15-29, jan. 2007.

RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

SAUER, S.; MARTINS, P. S. V. Cultivo da soja e conflitos por terra na região de Santarém (Pará). In: VAN SOLINGE, T. B.; SAUER, S; VÉLEZ-TORRES, I.; VARGAS-VAN DEN BRINK, B. B. (Eds.) Terra e direitos em águas turbulentas: Conflitos socioambientais no Brasil e na Colômbia. Utrecht: Utrecht University, 2016.

SILVA, C. de C. do S.; MELO JÚNIOR, L. C. M. Gestão ambiental e sustentabilidade: Um estudo sobre os contratos de concessão florestal no estado do Pará. In: Anais do VI Seminário Estadual de Águas e Florestas, Belém, 2018.

SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE SANTARÉM (STTR); COMISSÃO PASTORAL DA TERRA (CPT). Plano participativo de mosaico de uso da terra nas glebas: Nova Olinda I, II e III, Curumucuri e Mamuru no oeste do Pará. Santarém, 2008.

VANDERGEEST, P. Mapping Resource Claims: (or the Seductive Appeal of Maps). The Use of Maps in the Transformation of Resource Tenure. Meeting of the Association for the Study of Common Property. Ontario: mimeo. 1995.

WALLERSTEIN, I. M. The Modern World-System I: Capitalist Agriculture and the Origins of the European World-Economy in the Sixteenth Century. New York: Academic Press, 1974.

Published

2020-06-12

How to Cite

Ficher Teixeira Assis, W. . (2020). Can the subaltern mapping and focus on regional planning? Territorial conflicts and cartographic disputes in land regulating in western Pará. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 22. https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202017

Issue

Section

Articles - Territory, Citizenship & Rights