The war of men and the lives of women. The interfaces between urban planning, violence against women and public security in Rio de Janeiro, Brazil

Authors

  • Poliana Gonçalves Monteiro Universidade Federal Fluminense, Escola de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, Niterói, RJ, Brazil https://orcid.org/0000-0002-0823-7630

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202131

Keywords:

Public Security, Violence against Women, Patriarchy, Urban Violence, Urban Planning, Institutional Sexism

Abstract

This paper intends to discuss the invisibility of violence against women on the public security agenda and the effects of urban violence from its interface with urban planning. In this sense, we aim to demonstrate the effects of urban violence on women's lives, highlighting the uneven territorial pattern in which violence against women is expressed in the city of Rio de Janeiro and how this selectivity is structured and structuring by the patriarchy in its intersectionality with race and class. In addition, it is a fundamental part of the analysis to observe the territorialization of violence against women in relation to the implementation of other public policies, here, especially the public security policy. The reflection developed in this text will be based on data on the violent death of women in the city of Rio de Janeiro provided by the Institute of Public Security of the State of Rio de Janeiro (ISP).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Poliana Gonçalves Monteiro, Universidade Federal Fluminense, Escola de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, Niterói, RJ, Brazil

Arquiteta popular e urbanista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e mestra em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR/UFRJ). Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (PPGAU/UFF). Pesquisadora no Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza (ETTERN/IPPUR/UFRJ) e participante do grupo Grandes Projetos de Desenvolvimento Urbano (GPDU/UFF). Atua como assessora técnica de favelas ameaçadas por processo de remoção e em movimentos sociais de luta pela moradia. É colaboradora do curso Promotoras Legais Populares da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. Atualmente é professora no Programa de Pós-graduação Lato Sensu em Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ-Pinheiral), além de assessora parlamentar no mandato da vereadora Monica Benicio.

References

AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo: Polén, 2019.

BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo: a experiência vivida. Tradução: Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. [1949]

BIRMAN, P.; MACHADO, C. A violência dos justos: evangélicos, mídia e periferias da metrópole. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, Anpocs, v. 17, n. 80, 2012.

BRASIL. Decreto nº 8.086, de 30 de agosto de 2013. Institui o Programa Mulher: viver sem violência e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 30 ago. 2013.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Agenda de segurança cidadã: por um novo paradigma. Relator: Paulo Teixeira. Brasília, DF: Câmara dos Deputados: Edições Câmara, 2018. Disponível em: http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/35519. Acesso em: 13 fev. 2019.

COLLINS, P. H. Se perdeu na tradução: feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Revista Parágrafo, v. 5, n. 1, p. 6-17, jan.-jun. 2017.

CUNHA, N. V.; MELLO, M. A. da S. Novos conflitos na cidade: o processo de urbanização na favela. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 4, n. 3, 2011.

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. Tradução: Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

FARIAS, J. Da capa de revista ao laudo cadavérico: pesquisando casos de violência institucional em favelas cariocas. In: BIRMAN, P.; LEITE, M.; MACHADO, C.; CARNEIRO, S. de S. Dispositivos urbanos e trama dos viventes. Ordens e resistências. Rio de Janeiro: FGV: Faperj, 2015.

FAULHABER, L.; AZEVEDO, L. SMH 2016: remoções no Rio de Janeiro Olímpico. Rio de Janeiro: Mórula, 2015.

HIRATA, D. et al. A expansão das milícias no Rio de Janeiro: uso da força estatal, mercado imobiliário e grupos armados. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll, 2021.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

LAGARDE, M. Por la vida y la libertad de las mujeres: Fin al feminicidio. Juárez, México: Comisión Especial Del Feminicidio (LIX Legislatura), 2004. Disponível em: http://www.cimacnoticias.com.mx/especiales/comision/diavlagarde.htm. Acesso em: 30 maio 2018.

LEITE, M. P. Da “metáfora da guerra” ao “projeto de pacificação”: favelas e segurança pública no Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 6, n. 12, 2012a.

LEITE, M. P. A faxina étnica: preconceito racial e racismo institucional no Brasil. Le Monde Diplomatique, Rio de Janeiro, n. 60, jul. 2012b. Disponível em: https://diplomatique.org.br/preconceito-racial-e-racismo-institucional-no-brasil/. Acesso em: 18 out. 2018.

MACHADO DA SILVA, L. A. Violência urbana, segurança pública e favelas – o caso do Rio de Janeiro atual. Cadernos CRH, v. 23, n. 9, 2010.

MAROULI, C. Women resisting (in) the city: struggles, gender, class and space in Athens. International Journal of Urban and Regional Research, 19(4), p. 534-548, 1995.

MONTEIRO, P. O gênero da habitação: a diretriz de titulação feminina no marco do Programa Minha Casa Minha Vida. 2015. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

MONTEIRO, P.; MEDEIROS, M.; NASCIUTTI, L. Insurgência feminina: a ética do cuidado e a luta contra a remoção. ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL, 17., 2017, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: Anpur, 2017, Tema: Desenvolvimento, crise e resistência: Quais os caminhos do Planejamento Urbano e Regional? Disponível em: http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Sessoes_Tematicas/ST%209/ST%209.3/ST%209.3-03.pdf. Acesso em: 25 mar. 2018.

PATEMAN, C. Críticas feministas à dicotomia público/privado. In: MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. (org.). Teoria política feminista: textos centrais. Vinhedo: Horizonte, 2013. p. 55-80.

PERRY, K.-K. Black women and state-sanctioned violence in the Brazilian city. Spotlight on race, justice, and the city. International Journal of Urban and Regional Research, 2017. Disponível em: https://www.ijurr.org/spotlight-on/race-justice-and-the-city/black-women-and-state-sanctioned-violence-in-the-brazilian-city/. Acesso em: 25 set. 2020.

SAFFIOTI, H. I. B. Quem tem medo dos esquemas patriarcais de pensamento? Dossiê Crítica Marxista, n. 11, Campinas: Unicamp, p. 71-75, 2000. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4300345/mod_resource/content/1/SAFFIOTI%2C%20Heleieth.%20Quem%20tem%20medo%20dos%20sistemas%20patriarcais%20de%20pensamento.pdf. Acesso em: 19 jan. 2015.

SAFFIOTI, H. I. B. Gênero, patriarcado, violência. 2. reimp. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2011. (Coleção Brasil Urgente).

SAFFIOTI, H. I. B. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. 3. ed. 1. reimp. São Paulo: Expressão Popular, 2014.

SILVA, J. M. Gênero e sexualidade na análise do espaço urbano. Revista Geosul, Florianópolis, UFSC, v. 22, p. 117-134, 2007.

Published

2021-11-29

How to Cite

Monteiro, P. G. (2021). The war of men and the lives of women. The interfaces between urban planning, violence against women and public security in Rio de Janeiro, Brazil. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 23. https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202131

Issue

Section

Dossier: Territory, Gender and Intersectionalities