Empresas recuperadas por trabalhadores no Brasil e na Argentina
DOI:
https://doi.org/10.22296/2317-1529.2013v15n2p89Palabras clave:
empresas recuperadas por trabalhadores, organização do trabalho, autogestão, estudos organizacionais críticos.Resumen
Este artigo é resultado de uma tese de doutorado que teve como objetivo identificar inovações no campo da organização do trabalho produzidas pelas experiências de empresas recuperadas por trabalhadores no Brasil e na Argentina. A tese central defendida é a de que as limitações impostas pela hegemonia do modo de produção capitalista não encerram a possibilidade de construção de novas relações sociais de produção. Os cinco estudos de caso realizados e a experiência de levantamentos da totalidade das experiências de empresas recuperadas nos dois países forneceram elementos que permitiram problematizar em vários aspectos a organização capitalista do trabalho e, por meio de uma crítica prática, como sugere Rebón (2007), propiciaram a reflexão sobre a possibilidade de superação do modelo hegemônico, que não passa apenas pela inovação no interior das organizações, mas também da relação dessas empresas com seus territórios.
Descargas
Citas
ADORNO, Teodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
ÁLVAREZ, María Ines Fernández. Expropiar la fábrica, apropiarse del trabajo. Procesos de construcción de demandas y prácticas de acción estatal em recuperaciones de fábricas em la Ciudad de Buenos Aires. In: GRIMBERG, Mabel; ÁLVAREZ, María Ines Fernández; ROSA, Marcelo Carvalho. Estado y movimentos sociales: estúdios etnográficos em Argentina y Brasil. Buenos Aires: Antropogafia, 2009. p. 131-156.
ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
FAJN, Gabriel (Coord.). Fábricas y empresas recuperadas. Protesta social, autogestión y rupturas em la subjetividade. Buenos Aires: Ediciones del Instituto Movilizador de Fondos Cooperativos, Centro Cultural de la Cooperación, 2003.
FARIA, José Henrique de. Economia Política do Poder: Uma Crítica da Teoria Geral da Administração. 5. reimp. Curitiba: Editora Juará, 2009. Vv.ol 2.
HENRIQUES, Flávio Chedid et al. Empresas Recuperadas por Trabalhadores no Brasil. Rio de Janeiro: Multifoco, 2013.
HOLZMANN, Lorena. Operários Sem Patrão: gestão cooperativa e dilemas da democracia. São Carlos: EdUFSCar, 2001.
IBASE/ANTEAG. Autogestão em avaliação. São Paulo: ANTEAG Edições, 2003.
MARX, Karl. O Capital: livro I, capítulo VI (inédito). São Paulo: [s.n.], 1978.
MOTHÉ, Daniel. Autogestão. In: CATTANI, Antônio David et al. Dicionário Internacional da Outra Economia. São Paulo: Almedina, 2009, p. 26-30.
NASCIMENTO, Claudio. Do “Beco dos Sapos” aos canaviais de Catende: Os “ciclos longos”das lutas autogestionárias. Brasília: Senaes, 2005. Acesso em: www.mte.senaes.gov.br .
NOVAES, Henrique Tahan. O Fetiche da Tecnologia: A experiência das fábricas recuperadas. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
OHNO, Taiichi. O sistema Toyota de produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman, 1997.
REBÓN, Julian. La Empresa de la Autonomía: Trabajadores recuperando la producción. Beunos Aires: Colectivo Ediciones/Picaso, 2007.
REBÓN, Julián; SALGADO, Rodrigo. La Fuerza del trabajo. Página 12, Buenos Aires, 20.11.2012. El país.
RIBEIRO, Ana Clara Torres. O desenvolvimento local e a arte de “resolver” a vida. In: LIANZA, Sidney; ADDOR, Felipe (Org.). Tecnologia e desenvolvimento social e solidário. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2005. p. 109-120.
RUGGERI, Andrés (Coord.). Las empresas recuperadas en La Argentina: informe del segundo relevamiento Del Programa. Buenos Aires: Facultad de Filosofia y Letras. SEUBE. Universidad de Buenos Aires, 2005.
RUGGERI, Andrés (Org.). Las empresas recuperadas: autogestión obrera em Argentina y América Latina. Buenos Aires: Editorial de La Facultad de Filosofia y Letras Universidad de Buenos Aires, 2009.
RUGGERI, Andrés (Coord.). Las Empresas Recuperadas en La Argentina: Informe del tercer relevamiento de empresas recuperadas por sus trabajadores. Buenos Aires: Ediciones de la Cooperativa Chilavert, 2011.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo, 2007.
TAUILE, José Ricardo et al. Empreendimentos Autogestionários Provenientes de Massa Falida. Brasília: MTE/ IPEA/ANPEC/SENAES, 2005.
VALLE, Rogério (Org.). Autogestão: O que fazer quando as fábricas fecham? Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
VIEITEZ, Candido Giraldez; DAL RI, Neusa Naria. Trabalho Associado: Cooperativas e empresas de autogestão. Rio de Janeiro: DPA, 2001.
WEIL, Simone. A condição operária e outros estudos sobre a opressão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1) Los autores que publican en la RBEUR conservan los derechos sobre su obra y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, realizada bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir la obra y asegura el reconocimiento de la autoría y del vehículo de publicación original, la RBEUR.
2) Los autores son libres para publicar y distribuir de forma no exclusiva la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de un libro), reafirmando la autoría y el reconocimiento del vehículo de publicación original, la RBEUR.