Estrutura fundiária, construtoras, capital imobiliário e financeiro. Quem são os donos do Belo Horizonte? | Land tenure, construction companies, real estate and financial capital. Who owns the city of Belo Horizonte?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.2019v21n3p567

Resumen

Estudos empíricos sobre concentração patrimonial fundiária urbana são raros no mundo todo, haja vista o habitual tratamento sigiloso dos dados. Este trabalho joga luz sobre essa questão e apresenta resultados inéditos para Belo Horizonte, uma metrópole latino-americana, a terceira maior Região Metropolitana do Brasil, com 5 milhões de habitantes. Os resultados, em diferentes escalas de análise, indicam elevadíssima concentração da propriedade da terra urbana em mãos privadas, em particular pelos setores construtivo, imobiliário, financeiro e algumas poucas pessoas físicas. Isso é especialmente claro no Eixo Norte da cidade, área pobre e periférica que passou, nos últimos 15 anos, por expressivos investimentos públicos privados em Grandes Projetos de Renovação Urbana. Para esta pesquisa, o acesso à terra é elemento fundamental para o exercício do direito à cidade, nos termos de Lefebvre, e uma possível consequência da sua concentração é a negação deste direito.

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Biografía del autor/a

Ana Luiza Nabuco, Universidade Federal de Minas Gerais e École des Hautes Études en Sciences Sociales

Economista Doutoranda no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR)/Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na École des Hates Études en Sciences Sociales (EHESS), em regime de co-tutela. Auditora de Tributos da Secretaria Municipal da Fazenda/Prefeitura de Belo Horizonte.

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Publicado

2019-07-19

Cómo citar

Nabuco, A. L. (2019). Estrutura fundiária, construtoras, capital imobiliário e financeiro. Quem são os donos do Belo Horizonte? | Land tenure, construction companies, real estate and financial capital. Who owns the city of Belo Horizonte?. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 21(3), 567. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2019v21n3p567