A dimensão simbólica na cidade neoliberal: notas sobre a construção de subjetividades na produção social do espaço do neoliberalismo

Autores/as

  • Felipe Nunes Coelho Magalhães Universidade Federal de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.22296/2317-1529.2015v17n1p11

Palabras clave:

direito à cidade, cidade neoliberal, Estado capitalista, produção simbólica.

Resumen

O artigo procura inserir-se na discussão atual acerca do neoliberalismo urbano, propondo a centralidade da dimensão simbólica na produção do espaço na metrópole contemporânea e sua sintonização à “governamentalidade” e ao modo de regulação neoliberais. Parte-se da defesa da necessidade de diálogo entre as perspectivas da antropologia e da economia política, utilizando como ponte a abordagem lefebvriana sobre a produção do espaço. Toma-se como hipótese central a ideia de que o nó borromeano entre capital, Estado e produção simbólica que perpassa a produção do espaço na metrópole é, hoje, sintonizado com neoliberalismo e objetiva sua reprodução nessas três esferas. O potencial criador de novos vetores políticos, econômicos, culturais e sociais, inerente à grande cidade, é subsumido a essa sintonia. As heterotopias e espaços de resistência apresentam-se, nesse contexto, como tentativas de escapar e resistir às formas de disciplinamento e controle. Disso, advém uma questão acerca dos embates em torno do direito à cidade e que será tematizada neste artigo: no quadro atual, os movimentos sociais permanecem ligados ao acesso a serviços coletivos ou transbordam em direção a pautas mais profundas, relacionadas à produção do espaço e dos sentidos do urbano contemporâneo?

 

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Publicado

2015-04-25

Cómo citar

Magalhães, F. N. C. (2015). A dimensão simbólica na cidade neoliberal: notas sobre a construção de subjetividades na produção social do espaço do neoliberalismo. Revista Brasileira De Estudos Urbanos E Regionais, 17(1), 11. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2015v17n1p11